A única vez que o zagueiro usou a camisa de jogo do Verdão foi ao ser apresentado, em janeiro (Foto: Eduardo Viana/ LANCE!Press)
Depois de uma longa espera, Victorino foi relacionado pela primeira vez no Palmeiras para o jogo desta quarta-feira, na Copa do Brasil. Contratado em janeiro, o jogador convive com problemas físicos desde 2012, e não entra em campo há 555 dias - sua última partida foi no dia 23 de setembro daquele ano. Agora, porém, o zagueiro uruguaio se diz 100% fisicamente e pronto para, finalmente, estrear.
- Estou bem fisicamente. Fiz toda a pré-temporada com o grupo, mas me machuquei. Quando voltei, fiz trabalhos para a lesão cicatrizar. Estou me sentindo bem, treinando forte com os companheiros, e 100% para, quando o professor precisar, poder entrar - afirmou, ao site do clube.
O primeiro grave problema do defensor, há pouco mais de um ano e meio, foi no tendão de Aquiles do pé direito, e ele ainda lesionou o joelho direito. Durante a preparação com o grupo palmeirense, o camisa 4 - que tinha estreia prevista para a terceira rodada - teve nova ida ao departamento médico, desta vez por conta de sua panturrilha direita.
No Verdão, a comissão técnica decidiu com isto ser mais cautelosa e evitou dar prazos para a estreia do jogador, que tem contrato até o fim do ano - ele chegou como parte da renovação de empréstimo do atacante Luan com o Cruzeiro. Aos 31 anos, o zagueiro que ainda tem o distante sonho de disputar a Copa do Mundo mostrou sua satisfação pela convocação.
- Estou feliz. Afinal, depois de muito tempo, por conta da infelicidade da lesão, posso ficar à disposição da comissão técnica. Mas agora tudo ficou para trás e é só pensar no bem do grupo e em como eu posso ajudar - completou.
Diante do Vilhena, às 22h, Lúcio deve ter Wellington como parceiro de zaga - Tiago Alves é outra opção. O uruguaio, ainda que não atue, faz a análise da importância do título da Copa do Brasil ao Palmeiras, que sofreu sua primeira decepção do centenário na eliminação para o Ituano, em casa, no Campeonato Paulista.
- É um título e nós temos a pressão e a obrigação de brigar. A consequência é a Copa Libertadores, que todo mundo quer jogar. Eu tenho a felicidade de ter jogado várias e, claro, é outra coisa, outro nível. O prestígio é do título, que o Palmeiras tem que brigar, e a vaga na Libertadores, que o Palmeiras tem que estar também - encerrou.
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