O Grêmio aderiu ao movimento proposto pelo Palmeiras para revisar as punições previstas por Fifa e Conmebol sobre casos de racismo após o episódio na Libertadores-20. Os clubes querem revisão em competições promovidas pela entidade máxima do futebol sul-americano. O Tricolor pede que outros clubes brasileiros façam o mesmo. A ação palmeirense aconteceu depois de o atacante Luighi ser alvo de gestos racistas de um torcedor do Cerro Porteño, que segurava uma criança no colo e imitou um macaco em jogo do torneio. O atleta alertou a arbitragem e precisou ser amparado pelos colegas no banco de reservas. De acordo com o Grêmio, o Tricolor foi um dos primeiros a colaborar com o pedido do Palmeiras, que questiona a entidade. O clube diz que conta com o apoio de outras agremiações afiliadas ao movimento da Liga do Futebol Brasileiro (LIBRA) e da Liga Forte União (LFU).
Vista geral da Arena do Grêmio. A Conmebol puniu o time paraguaio com uma multa no valor de 50 mil dólares (R$ 288 mil, na cotação atual) a serem pagos no prazo de 30 dias a partir da notificação. Além disso, os jogos do Cerro Porteño não poderão ter a presença de torcida durante as partidas da competição. Por fim, a entidade exigiu que o clube do Paraguai "publique nas redes sociais oficiais uma campanha de comunicação de conscientização contra o racismo, durante a duração da Conmebol Libertadores Sub-20 Edição 2025". Esse último pedido foi realizado na terça-feira (11) em suas contas no X, antigo Twitter.
O Palmeiras, contudo, quer o Cerro Porteño seja punido de forma mais severa. Segundo o alviverde, a decisão da Conmebol é branda e insuficiente para combater os recorrentes casos de insultos racistas no futebol sul-americano. - As sanções ao Cerro Porteño, em vez de servirem ao propósito de coibir um problema seríssimo, na prática demonstram a conivência das entidades com um crime que vem se repetindo incessantemente, bem como a falência de um sistema penal incapaz de punir com o rigor necessário os crimes de racismo cometidos dentro de campo e nas arquibancadas - destacou o comunicado feito no domingo (9).
"O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense aderiu, nesta semana, ao movimento proposto pela SE Palmeiras junto à Fifa e à Conmebol para a revisão das punições previstas sobre casos de racismo em competições promovidas pela entidade máxima do futebol sul-americano. O caso mais recente registrado foi na semana passada, na disputa da Libertadores Sub-20, quando o Palmeiras atuou diante do Cerro Porteño no Paraguai. O atleta Luighi sofreu ataques racistas ao deixar o campo de jogo. O presidente do Grêmio Alberto Guerra atendeu prontamente a sugestão do clube paulista para que os clubes brasileiros também corroborassem com o pedido formal de revisão das punições aplicadas em casos semelhantes. O Tricolor foi um dos primeiros a colaborar com o pedido, que conta com o apoio de outras agremiações afiliadas ao movimento da Liga do Futebol Brasileiro (LIBRA) e da Liga Forte União (LFU). O Grêmio reitera seu posicionamento antirracista na atuação do projeto Clube de Todos, com foco no combate à intolerância de todo tipo na sociedade".
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E outros clubes, estão borrando as calças , depois não chora o leite derramado.