Beber água limpa. A expressão, criada pelo diretor de futebol Alexandre Mattos, resume as pretensões do Palmeiras para 2015: impor respeito, brigar por títulos e deixar para trás o sofrimento do centenário.
Se em 2014 o presidente Paulo Nobre bateu cabeça com Omar Feitosa e José Carlos Brunoro, agora seus pares na diretoria são o elogiado Cícero Souza e Mattos, que já virou mito entre os torcedores.
Se em 2014 o Verdão não conseguiu fixar treinador algum - Kleina, Gareca e Dorival estiveram no cargo -, agora tem um nome experiente, vencedor e amplamente respaldado pelos dirigentes: Oswaldo de Oliveira, indicado por Mattos.
Se em 2014 não havia dinheiro e foi preciso se socorrer com empréstimos milionários do presidente, agora há toda a cota do Brasileiro disponível (R$ 80 milhões) e patrocinadores (só o uniforme renderá R$ 30 milhões, sem contar o fornecedor de material esportivo).
E, mais importante de tudo, o Palmeiras, dono de 22 títulos estaduais, agora tem um elenco que motiva a torcida não só a encher o estádio, mas também a bater recordes e recordes de adesão no programa de sócio-torcedor.
O goleiro Fernando Prass e o meia Valdivia, referências praticamente solitárias da péssima temporada passada, agora têm companhia. Zé Roberto chegou para tomar conta da lateral esquerda e usar a braçadeira de capitão.
Dudu veio para ser o atacante velocista e inteligente que há tempos o palmeirense não via, além de simbolizar a nova era do clube, que o contratou após um chapéu nos rivais Corinthians e São Paulo.
Além disso, chegaram jovens e bons jogadores como os zagueiros Jackson e Vitor Hugo, o lateral-direito Lucas, o volante Gabriel, o meia Alan Patrick e o atacante Leandro Pereira. Rafael Marques, mais experiente, é o homem de confiança de Oswaldo para o ataque. E Arouca também vem aí para ser cereja do bolo. Dá para sonhar!
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