O empresário Rodrigo Santos, de 36 anos, viralizou nas redes sociais por um motivo inusitado. Em uma ação para torcedores do Palmeiras no Allianz Parque, ele foi desarmado pelo mascote e ainda levou uma caneta. O momento aconteceu no pré-jogo da partida da semifinal do Campeonato Paulista, contra o São Paulo, no último dia 10 de março, e foi replicado por inúmeras páginas na internet e acumula mais de 6 milhões de visualizações (assista no vídeo acima) . – Sou sócio do time e consegui participar dessa ação. Sempre tentei essa do mascote, mas era muito difícil. É muito concorrido. São só cinco pessoas. Quando consegui, não acreditei. Tinha que sair do meio-campo e 10 segundos para driblar os mascotes e fazer o gol. Era por volta das 20h e o jogo só começaria às 21h30. O pessoal está chegando no estádio – relatou Rodrigo. "O narrador ainda perguntou: “será que o Rodrigo vai fazer o primeiro gol do estádio?” Estava todo confiante. Só que aí eu tomei uma dessa e o estádio veio abaixo (risos) – contou de forma bem-humorada. Ex-Palmeiras mira aposentadoria após ajudar amigo técnico na A4 de SP Veja agenda com maratona de jogos do Palmeiras Dono de uma empresa de recreação infantil e de uma escolinha de futebol em Ribeirão Preto (SP), o palmeirense aproveita as idas para negócios em São Paulo para marcar presença nos jogos do Alviverde. Somente no Paulistão deste ano, o torcedor foi ao estádio sete vezes e também participou de outras ações para sócios. – Tenho começado alguns negócios em São Paulo e vou com minha esposa. Aí já concilio com os jogos do Palmeiras. É um rolê muito gostoso. Ela diz que eu acho que São Paulo fica na mesma distância que Sertãozinho (cidade distante 21 km de Ribeirão Preto - São Paulo está 325 km). Viralizou Com o lance viralizado e trabalhando diretamente com o mundo do futebol, Cabelinho, como é conhecido em seu negócio, passou a conviver com as brincadeiras sadias dos amigos, clientes e alunos da quadra. – O pessoal começou a marcar sem fim. Viralizou demais. Vários veículos postaram e eu sempre levei na esportiva. Meus amigos me perguntaram como foi possível eu levar a caneta. E aí já viu, né? Dono de quadra. A molecada pede pra eu passar com a perna fechada (risos) – explicou. Pulou o muro Na infância, Rodrigo torcia para o rival São Paulo. A virada para o outro lado do muro da Barra Funda, região de São Paulo onde os clubes são vizinhos de CT, veio após um presente de um insistente amigo palmeirense. – Eu era são-paulino por conta de um amigo meu de criança. O cunhado dele era palmeirense fanático e ficava na minha cabeça para virar palmeirense. Ele me deu um uniforme completo do Palmeiras. Foi aí que virei palmeirense e nunca me arrependi – finalizou. * Sob orientação de João Fagiolo e Vinicius Alves