- Além de ser vitorioso como atleta, o Corrêa sempre teve essa visão fora do campo e ele se preparou para isso. Quando se tem a prática com a teoria, facilita muito. Além disso, queria pessoas para agregar no ambiente do clube, e ele é ótimo nisso, passando experiência para os atletas e sendo uma referência - destacou Thiago Gentil.

Um dos pilares do Palmeiras campeão na Série B de 2003, Corrêa defendeu o Verdão até 2006 e depois retornou em 2012. - Na verdade cheguei para o time B, tive que buscar meu espaço. Em 2003 que é o ano da reconstrução na Série B, e após um começo difícil eu consegui meu espaço. Conquistamos o título da Série B, que era obrigação, e depois foram 209 jogos, e isso é motivo de orgulho pois é uma vida dentro do clube, quase 5 anos no clube. Além disso, passou por Dínamo de Kiev, Atlético-MG e Flamengo. O ex-volante ainda atuou por Portuguesa, Fortaleza, Ituano e Capivariano, onde disputou sua última competição em 2022.

- Ele queria que eu viesse para jogar, falou bem por cima, no ano passado. Já fazia dois anos que tinha parado, se tivesse sido um pouco mais enfático, não sei não se eu não aceitava. Mas teve o convite na Copa Paulista para ser auxiliar e eu estava resistente, mesmo com o curso, avaliando qual área eu iria. Por todo o contexto acabei topando - lembra Corrêa.

Thiago Gentil surgiu no Palmeiras e participou das campanhas dos títulos da Copa do Brasil de 98 e da Libertadores da América de 99. Ele teve três passagens pelo clube paulista, sendo a última entre 2003 e 2005, quando atuou com Corrêa. - Eu aprendi muito, era jovem, 18/19 anos. Eu olhava os jogadores como grandes ídolos, Evair, Zinho, Alex, Arce, Marcão, Veloso, jogadores que aprendi demais e tinha muito respeito. Tive sempre muita humildade para aprender, e os atletas sempre me acolheram, um grupo muito bom e fechado. Hoje, como dirigente, foco muito no ambiente de trabalho, é fundamental.

Amizade e lembranças de Palmeiras Um dos motivos que motivou Thiago Gentil em buscar Corrêa para compor o departamento de futebol é a disciplina do ex-volante, que poderia colaborar no dia a dia com os atletas e demais integrantes da comissão técnica. - Ele jogou até os 42, ele se cuidava muito. Não tinha tanta informação, creatina falavam que fazia mal para o joelho, então eu sempre dizia para tomar uma cerveja pois não adiantava nada. Por isso que eu parei com 34 e ele com 42 - brinca o diretor de futebol.

A derrota do Rio Branco por 1 a 0 para o Monte Azul foi marcada por um erro de arbitragem, reconhecido pela Federação Paulista de Futebol. O Tigre chegou a pedir anulação da partida, mas a solicitação foi recusada. Com o resultado, o Monte Azul joga pelo empate na partida de volta para conquistar o acesso. O Rio Branco precisa ganhar a partir de dois gols de diferença para ficar com a vaga direta na Série A2 de 2026. Se a vitória for por um gol de vantagem, independentemente do placar, a decisão será nos pênaltis.