O técnico tem escalado o Palmeiras com três zagueiros, Felipe Anderson como ala pela direita, Estêvão por dentro, Facundo Torres na esquerda e Vitor Roque no ataque. No lado esquerdo, Facundo joga mais perto da área, com Piquerez aberto. A posição do uruguaio é a que Paulinho vai começar a jogar cada vez mais, embora seja uma opção como centroavante, também. Contra o Corinthians, ele foi um segundo atacante por aquele lado, aproveitando-se dos pivôs de Flaco López. – Eu vi que o jogo estava pedindo volume na frente, o professor Abel confiou em mim naquele momento, tive oportunidades e por pouco o gol não saiu. Fiquei muito feliz por ter voltado, por me sentir confiante dentro de campo – relatou Paulinho.

Na sequência que culminou no vice-campeonato paulista, o Palmeiras vinha tendo dificuldades para criar oportunidades. Nos últimos jogos, com a nova formatação, o time já deu sinais de melhora. Com Paulinho, a expectativa é de que o Verdão ganhe mais presença de área. Mesmo que não atue como camisa 9, o jogador é conhecido por sua capacidade de criar lances de perigo. Na passagem pelo Atlético-MG, foram 120 jogos com 50 gols e 12 assistências. Ou seja, participação direta em um gol a cada dois jogos. Seu retorno aos campos é uma notícia para o momento vivido pela equipe, com o início de disputa do Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil, e a cerca de 40 dias da disputa do Mundial de Clubes. – Temos de começar bem nessas competições internacionais e nacionais para poder ganhar confiança a cada jogo e dar oportunidade a todos os jogadores do elenco. São muitos jogos e acredito que vamos precisar de todo mundo – reforçou Paulinho.

Contra o Inter, nesta quarta-feira, o Palmeiras inicia uma sequência de três jogos seguidos fora de casa. Depois, visitará o Fortaleza, pelo Brasileirão, e o Bolívar, pela Libertadores.