A Justiça marcou o júri popular do caso que causou a morte da torcedora do Palmeiras, Gabriela Anelli, em 10 de julho de 2023, após uma confusão envolvendo torcedores do Flamengo. Um torcedor flamenguista é o principal suspeito. O julgamento acontecerá na manhã de 19 de maio, no Fórum Criminal Barra Funda, no Bom Retiro, em São Paulo, quase dois anos depois do acontecido. A magistrada Marcela Raia de Sant’Anna, da 5ª Vara do Júri na capital, tinha determinado o júri em 23 de fevereiro de 2024. Gabriela, então com 23 anos, foi atingida no pescoço por um estilhaço de uma garrafa de vidro durante o conflito entre as torcidas, na rua Padre Antônio Tomás, próxima ao Allianz Parque. Tudo aconteceu durante o jogo Palmeiras 1x1 Flamengo, válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Logo em seguida, ela foi encaminhada em estado grave para a Santa Casa, no Centro da capital paulista. No hospital, a torcedora palmeiras teve duas paradas cardíacas e faleceu dois dias depois por "hemorragia aguda externa traumática". De acordo com a Polícia Militar (PM-SP), a briga começou quando dois torcedores flamenguistas entraram em uma das ruas que dá acesso ao portão A do estádio. Torcedores palmeirenses assistiam a partida em bares na região e reagiram à presença da dupla rubro-negra, com discussão e objetos atirados dos dois lados. Além de Gabriela, outro torcedor também ficou ferido.
Gabriela Anelli pouco antes de ser atingida por uma garrafada, perto do Allianz Parque. Foto: Reprodução/ESPN Jonathan Messias Santos da Silva, 34 anos, torcedor do Flamengo e membro da organizada FlaManguaça, é o principal suspeito da morte de Gabriela Anelli. Ele foi preso no Rio de Janeiro, 13 dias depois da tragédia, e segue em cárcere. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), Jonathan teve a identificação por meio de câmeras de reconhecimento facial, com auxílio de drones e uma perícia em 3D do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo. O flamenguista se tornou réu em agosto de 2023 e acabou indiciado por homicídio doloso, quando tem a intenção de matar.
A defesa dele alega inocência e até pediu a revogação da prisão em duas tentativas, mas ambas foram negadas pela Justiça. Jonathan Messias Santos da Silva, principal suspeito do caso Gabriela Anelli. Foto: Divulgação/Polícia Civil RJ Desde 2019, Jonathan é concursado para o cargo de professor de ensino fundamental da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Na época da prisão, ele atuava na direção da Escola Municipal Almirante Saldanha da Gama, em Campo Grande, na zona oeste da capital fluminense. O salário dele, na ocasião, era de R$ 6.018,55. Durante a detenção, o servidor passou a ser descontado em um terço do salário, previsto no Estatuto do Servidor da Prefeitura, para casos de prisão até que a Justiça decida se o acusado é culpado ou não. No momento, Jonathan segue recebendo salário mensalmente. O valor bruto é de R$ 6.335,12 bruto, mas diminui com o desconto e fica em R$ 3.509,91 líquido. Se for condenado no júri popular, ele é exonerado.
A Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) prendeu outra pessoa antes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) identificar Jonathan como suspeito. O torcedor Leonardo Felipe Xavier Santiago foi preso no mesmo dia da morte de Gabriela e ficou detido no Centro de Detenção Provisória 4 de Pinheiros por quatro dias. Santiago afirmou em depoimento que jogou pedras de gelo em direção aos palmeirenses e foi liberado após conseguir o habeas corpus. Segundo o Ministério Público (MP-SP), quem jogou a garrafa foi um torcedor de barba e blusa cinza, e Santiago não tinha esse perfil no dia da partida.
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