Bruno César (dir.) comemora o gol com Miguel (Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press)
A tristeza pela inesperada queda na semifinal do Paulista pôde ser sentida durante a semana na Academia de Futebol. Na noite desta quarta-feira, contra um time fraco, era a chance de começar a se esquecer o Estadual com uma boa vitória. Não foi o que aconteceu.
A falta dos seis titulares atrapalhou o entrosamento, e o Palmeiras teve imensas dificuldades. O primeiro tempo foi sofrível, com poucas jogadas de movimentação. Bruno César foi quem mais criou, mas ainda assim foram poucas chances de perigo criadas ante o Vilhena.
Alan Kardec e Wesley fizeram falta, especialmente porque seus substitutos, Miguel e Marcelo Oliveira (que não foi mal, porém, tem características diferentes às do camisa 11), não conseguiram dar mobilidade ao Verdão.
Foi, portanto, uma equipe engessada, mais uma vez com Leandro em baixa, e que sofreu até sustos (!!!) do time de Rondônia. Só que a maior qualidade do Verdão, e a parte física pesaram na etapa final, quando os comandados pelo técnico Gilson Kleina definiram o resultado.
Serginho na lateral direita e Marquinhos Gabriel também aberto por aquele lado deixaram o time mais perigoso, em comparação com Tiago Alves (deslocado para a zaga) e Mendieta nas mesmas posições.
Foi com jogada da dupla que saiu o primeiro gol, marcado por Bruno César, que concluiu o placar de pênalti. Estes foram prêmios ao camisa 30, quem mais se apresentou, e sofreu com a atuação desencontrada dos companheiros de frente.
Diferentemente de domingo, o Palmeiras espantou a zebra, mas a ressaca ainda atrapalhou em boa parte do jogo. A vaga veio, mas o futebol precisa melhorar. O retorno dos titulares deve ajudar para isto.
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