Palmeiras entrou em campo pela segunda rodada e perdeu para a Ponte Preta em casa (Foto: Marcos Ribolli)
Após a estreia com vitória sobre o Audax na primeira rodada do Campeonato Paulista, o Palmeiras encarou a Ponte Preta, nesta quinta-feira, disposto a somar mais três pontos antes do clássico contra o Corinthians, mas acabou sofrendo o primeiro tropeço ao perder por 1 a 0.
Apesar do resultado, o comentarista Wagner Vilaron acredita que o Verdão chegará forte para encarar o rival, domingo, no terceiro jogo consecutivo diante da torcida - a estreia, que tinha o adversário como mandante, também foi na Arena Palmeiras.
- O Palmeiras, apesar da derrota, acho que vai forte para o clássico, não é para torcida ficar desanimada. É bom lembrar que o Palmeiras montou um grande grupo de jogadores. Falta agora transformar esse grande grupo em um time. É um trabalho que demanda tempo, e o Oswaldo é responsável por isso, mas tem tudo ali para ter os passos necessários para conseguir esse objetivo - considerou.
Para o comentarista, a falta de entrosamento do Verdão ajuda a justificar o resultado diante da Ponte Preta, que abriu o placar aos 15 minutos do segundo tempo, com Wanderson.
- O Palmeiras deixou uma boa impressão na estreia e imaginava-se que ia repetir aquela dose, com velocidade e criação de jogadas. Acontece que a Ponte Preta é uma equipe superior, mais bem organizada que o Audax, e impôs uma marcação muito forte.
Diante disso e com uma equipe ainda em formação, com estreia de alguns jogadores como Alan Patrick e Dudu, o Palmeiras teve dificuldade na criação. O problema não foi exatamente de finalização, mas o desentrosamento. Quando tinha a posse de bola e tinha que transformar essa posse em jogadas perigosas, falhou - avaliou.
O clássico contra o Corinthians é domingo, às 17h, na Arena Corinthians. Nesta quinta-feira, a Federação Paulista de Futebol (FPF) determinou que o clássico aconteça com torcida única, o que foi criticado por Vilaron.
- Infelizmente a gente tem que se adaptar. Ao invés de excluir o torcedor bandido do estádio, a gente acaba se adaptando a presença deles.
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