O torcedor do Palmeiras que estava no MetLife Stadium, no segundo jogo do time no Mundial de Clubes , estranhou quando o jogo contra o Ah Ahly foi paralisado por um alerta de tempestade. Todos tiveram que procurar lugares cobertos.

A chuva acabou não chegando naquele momento, e a bola voltou a rolar 40 minutos depois. Muita gente achou a paralisação, que aconteceu em outros jogos do Mundial, um excesso de zelo. Alguns fizeram piada, lembrando que na Copa São Paulo a garotada joga em todo verão brasileiro sob tempestades.

Mas o carinho dos americanos por estatísticas mostra o motivo de eventos esportivos serem paralisados por chance de um dos elementos de uma grande tempestade: os raios. Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia, nenhum fenômeno climático matou tantos americanos como raios nos últimos 85 anos: a estatítisca está disponível desde 1940. Nesse período, foram (até 2024) nade menos do que 9.476 mortes em solo americano de pessoas atingidas por raios.

No mesmo período, foram 8.027 óbitos por tornados, 8.761 em enchentes e outros 3.595 em furações (quase um terço destes em 2005, no Katrina, que devastou a cidade de Nova Orleans).