Veja a coletiva do técnico Abel Ferreira antes do confronto entre Palmeiras x Inter Miami O Palmeiras precisa de um empate para garantir classificação às oitavas de final da Copa do Mundo de Clubes na noite desta segunda-feira, quando enfrenta o Inter Miami, às 22h (de Brasília), no estádio Hard Rock ( clique aqui para seguir o confronto em tempo real ). Avançar da fase de grupos foi a primeira meta lançada ao grupo por Abel Ferreira, que tem tratado o torneio nos Estados Unidos de maneira diferente. Aos jogadores, o técnico reforça que a Copa deve ser encarada como uma oportunidade para que se desfrute, não com mais pressão. Até ele teve que fazer um "combinado" consigo mesmo para não agir como nos outros Mundiais que disputou com o Verdão, em 2021 e 2022. – É o terceiro (Mundial) que faço (no Palmeiras ). Primeiro e segundo foi zero desfrutar. Acho que não faz sentido ter esta pressão em cima de ti quando tu tens a consciência que faz o melhor que consegues e podes. E ser grato – analisou ao ge . – Um dia vou lembrar que participei do primeiro Mundial de Clubes com 32 equipes. E quero dizer com orgulho de que, aconteça o que acontecer, eu e meus jogadores demos o melhor – prosseguiu. A meta do treinador ao adotar este tratamento à Copa do Mundo de Clubes é fazer os jogadores chegarem ao "estado de flow", com foco total e prazer no que executam. Em entrevista exclusiva para o EE, Abel Ferreira se emociona ao falar da família – Precisa ter o espírito como diz o Estêvão, que jogar é como um parque de diversões. Claro que isto não é jogar entre amigos, mas o espírito devia ser esse. E às vezes os mais velhos, os mais responsáveis, é nossa profissão, não nosso lazer. – Eles sabem como os torcedores querem que o resultado apareça e às vezes você coloca uma pressão extra dentro de ti. Por mim e pelos outros que esperam de mim que resolva tudo. São estes pensamentos que podem bloquear alguns jogadores em momentos decisivos e é isto que não quero. – É uma oportunidade única, quantos jogadores e treinadores gostariam estar aqui no nosso lugar? – questionou. Abel reforça que incentivar o Palmeiras a desfrutar da experiência não significa deixar de trabalhar ou competir, mas entender que todos vão dar seu melhor, sem mais obrigações. Ao adotar esta filosofia, o técnico consegue curtir o entorno da Copa do Mundo de Clubes, especialmente aquilo que a torcida alviverde tem feito. Os jogos contra o Porto e Al Ahly estiveram entre os 15 com maior público na competição. Em suas redes sociais, Abel Ferreira publicou postagens exaltando os palmeirenses que estão nos Estados Unidos. Segundo ele, são os melhores do mundo pelo seguinte motivo: – O futebol deve ser vivido puro, desta maneira. Não é zoar com o rival, é desfrutar do seu clube, do momento, apoiar a equipe, estar com amigos. Quase como uma família, uma religião, se posso dizer assim. Como se fosse uma verdadeira família, onde não há espaço para falar de ninguém, mas dos nossos e nos divertimos – justificou. – Tenho certeza que os que não puderam vir se sentem bem representados pelos que aqui estão. Esta é a essência e pureza do futebol. Se for sempre assim, vamos erradicando a violência presente. Tudo que é radical, passa do ponto. Devemos guardar a energia para gastar com os nossos, com o que gostamos, nosso clube. Falo do Palmeiras , porque os represento. Cuidar dos seus. Depois de uma grande mobilização de público em Nova York, o Verdão vai para Miami com a expectativa de um público maior do que 40 mil pessoas no Hard Rock Stadium.

Em entrevista exclusiva para o EE, Abel Ferreira se emociona ao falar da família

– É uma oportunidade única, quantos jogadores e treinadores gostariam estar aqui no nosso lugar? – questionou.