Debandada no ataque gremista enche os cofres do Palmeiras

Barcos e Moreno vão render quase R$ 2,5 milhões aos cofres do Palmeiras



O Palmeiras se notabilizou neste começo de ano pelo enorme pacotão de reforços que contratou - foram 19 até agora. E com tanta gente chegando, o clube vem ganhando uma forcinha gaúcha para conseguir o dinheiro que precisa para arcar com os novos custos. A debandada do ataque do Grêmio tem tudo para dar um alívio que os cartolas palmeirenses nem estavam esperando.



O primeiro a gerar lucros para o Palmeiras foi Barcos. O atacante ainda tinha 15% dos seus direitos econômicos ligados ao clube alviverde, de onde saiu no começo de 2013 rumo ao Olímpico. A negociação de 3 milhões de dólares para o Changchun Yatai, da China, acabou rendendo cerca de R$ 1,2 milhão aos cofres palmeirenses.



E a história está muito próxima de se repetir agora. Marcelo Moreno foi envolvido na negociação do Grêmio por Barcos e teve 15% dos direitos econômicos repassados ao clube alviverde. Agora, tem também uma proposta do futebol chinês que deve ter valores muito próximos aos de Barcos. Com dois jogadores que já há muito tempo não tinham seus nomes lembrados na Academia de Futebol, o Palmeiras deve lucrar quase R$ 2,5 milhões.



"Temos uma situação de sondagem de um clube chinês em relação ao Marcelo. Essa sondagem tem evoluído a cada dia. Aparentemente devemos receber uma proposta formal nas próximas horas", admitiu Rui Costa, diretor de futebol gremista à ESPN.



A situação de Barcos e Marcelo Moreno são, de fato, muito parecidas. O contrato de ambos teria vencimento em dezembro. Com isso, poderiam sair de graça, com chances de negociar com outro time já no meio do ano, se não fossem vendidos agora. Sem dinheiro em caixa, o Grêmio não pôde fazer muita coisa para negociar qualquer tipo de negociação de contrato.



"Estamos diante de uma contingência. Os contratos se encerram no final do ano. Na metade do ano, o Grêmio poderia perder sem ganhar nada. Por que não renovar? O Grêmio enfrenta uma situação financeira que tem um patamar muito claro. Ambos se valorizaram muito, e o Grêmio não poderia atender nesse momento. Se não fizéssemos o negócio, poderíamos perder os jogadores sem nenhum tipo de restituição", admite Rui Costa.

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