Oswaldo gosta da ideia, mas não vê possibilidade de assumir o Japão

Técnico do Palmeiras evita falar na escolha, caso recebesse proposta, e diz não acreditar em um convite para ocupar lugar de Javier Aguirre, demitido:

Oswaldo de Oliveira acredita que Japão vai optar por um treinador do circuito europeu (Foto: Marcos Guerra)



Bastou a demissão do técnico Javier Aguirre da seleção japonesa para treinadores brasileiros entrarem na lista de cotados para o cargo.



Oswaldo de Oliveira, atualmente no Palmeiras, estaria entre eles, assim como Leonardo e Luiz Felipe Scolari, segundo a imprensa local. Convidado do programa "Bem, Amigos!" desta segunda-feira, Oswaldo admitiu que ficou feliz ao saber do possível interesse, mas revelou que não acredita em um convite dos japoneses nesse momento, razão pela qual prefere não pensar no assunto e em uma transferência



- Vejo isso com muito orgulho e muita alegria, acho difícil que aconteça porque o grande momento que tive no Japão naquela mudança de 2010, na época da Copa do Mundo, ali seria natural, seria esperado, justo e não aconteceu.



Fiquei decepcionado naquela época porque não aconteceu. Agora é difícil - disse o técnico, se referindo ao período em que ganhou notoriedade no país como treinador do Kashima Antlers e, embora cotado, não foi o escolhido.



Conhecedor do futebol no país, Oswaldo disse ainda que não acredita na contratação de algum brasileiro para o cargo, já ocupado por Zico. Questionado sobre a postura caso recebesse um convite da Federação de Futebol do Japão e se deixaria o Palmeiras, o treinador deixou a questão em aberto e reiterou que não vê a possibilidade como real.



- Vamos ver. Em primeiro lugar, para mim, ainda é algo inatingível porque acho difícil que eles façam isso. O japonês está com uma veia muito europeia, e é uma questão de concepção das pessoas que dirigem o futebol no Japão - afirmou.



Oswaldo chegou ao Palmeiras em dezembro do ano passado, com a missão de reformular o elenco após um Campeonato Brasileiro muito ruim. O treinador estava sem clube desde setembro, quando deixou o Santos, e assinou contrato de um ano.

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