O ambiente no Palmeiras mudou. O clima antigo de completa euforia, com torcedor aplaudindo mesmo após a derrota, se transformou em algo instável, sem a certeza de quando a paciência acabará.
A mudança foi detectada internamente, mas a tentativa é de manter o otimismo. O principal argumento a favor da paciência é o fato de os principais jogadores ainda não terem atuado.
Juntos, Valdivia, Cleiton Xavier e Arouca devem mudar completamente o meio-campo palmeirense. Isso, no entanto, só acontece no mês que vem.
O volante já disputou jogo-treino e deve atuar em breve, enquanto os dois meias ainda não têm previsão. O chileno está lesionado, e o brasileiro inicia sua preparação apenas na quinta-feira.
O que joga contra a calma necessária no ambiente de um time em formação é a impaciência da torcida após a alta expectativa gerada após o trágico 2014. O otimismo veio com as contratações, algumas superbadaladas, como a de Dudu.
A escalação de Maikon Leite no posto dele, aliás, foi uma das principais críticas a Oswaldo de Oliveira. O treinador, por sua vez, defende a adaptação da equipe e testes no Estadual para uma temporada com auge no Brasileiro. Já minimiza a necessidade de título e pede paciência.
Mesmo assim, percebeu a mudança de comportamento da torcida, e usa como exemplo a localizada na "Nova Turma do Amendoim", com os torcedores que ficam atrás do banco de reservas, assim como era no antigo Palestra Itália. No dérbi, ele foi severamente cobrado por aquele setor.
Publicamente, o discurso não só do técnico como de seus jogadores é de tempo para melhorar o entrosamento e a adaptação de tantos diferentes reforços.
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