Assim como os outros 18 novos jogadores do Palmeiras, Arouca tem contrato de produtividade (Fernando Dantas/Gazeta Press)
Os 19 reforços contratados pelo Palmeiras em 2015 causam a impressão de uma folha salarial das mais caras do país. Mas, de acordo com o vice-presidente de futebol do Palmeiras, Maurício Galiotti, o atual elenco custa apenas R$ 1 milhão a mais na comparação com aquele que só escapou do rebaixamento na última rodada do Campeonato Brasileiro de 2014.
“Alguns jogadores com salários altos saíram, como o Bruno César, o Lúcio, o Victorino… e ainda tem o Wesley”, explica Galiotti, referindo-se ao volante que só fica até 27 de fevereiro — ele custa R$ 300 mil por mês e passará a defender o São Paulo a partir de março.
Desta maneira, a folha salarial alviverde será de aproximadamente R$ 7 milhões, contra R$ 6 milhões de 2014. “A gente manteve a política de contratos de produtividade. Todos os reforços que chegaram têm um fixo e um extra, de acordo com o número de partidas”, diz Galiotti.
Valdivia e Cleiton Xavier são os jogadores mais bem pagos do elenco, com salário próximo dos R$ 500 mil. Valdivia, inclusive, ainda pode baratear a folha, já que tem contrato com o Palmeiras até agosto.
A chegada de quase duas dezenas de reforços causou saia justa ao técnico Oswaldo de Oliveira. A ponto de Gabriel Jesus só ter sido inscrito entre os 28 atletas do Paulistão graças ao fato de o Metalist não ter enviado a documentação de Cleiton Xavier. Foi a sorte da diretoria, que havia prometido usá-lo no estadual durante a renovação do contrato, em janeiro.
Gabriel Jesus, inclusive, é o único atleta do time semifinalista da Copa São Paulo de Juniores inscrito no Paulistão.
Mas isso não foi exclusividade alviverde. O Corinthians só inscreveu o zagueiro Rodrigo Sam, enquanto o Santos registrou o meia Serginho. Já o São Paulo nem terá representantes da Copinha.
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