Marcos se aposentou em 2012 e desde então é embaixador do Palmeiras
O goleiro Marcos, eterno ídolo do Palmeiras, foi intermado terça-feira no hospital São Luiz porque está com um tipo de alergia. Em tratamento, Marcão fez uma série de exames e na manhã desta quarta agradeceu o carinho e manifestações que recebeu de apoio por sua recuperação. Veja cinco razões que podem explicar o carisma do ex-goleiro não somente com os torcedores palmeirenses.
1. Ídolo não tem bandeira
Marcos é ídolo no Palmeiras, mas também é ídolo no futebol brasileiro. Isso o fez um profissional respeitado por seguidores de equipes adversárias. O torcedor de bem, aquele que não vê no rival um inimigo, valoriza o talento de Marcos e sua história no Palmeiras.
2. Campeão do mundo
Nem todos os jogadores que ajudaram a dar títulos mundiais para o Brasil caíram na graça da torcida brasileira. Há torcedor que aplaude a seleção porque alguns jogadores de seu time estão no elenco nacional. Marcos foi o goleiro do Brasil na conquista do penta na Coreia do Sul e Japão, sob o comando de Felipão. Aquele time marcou, assim como seus jogadores, se não todos, pelo menos a maioria.
3. Carisma
Marcos é um sujeito carismático, e isso ele não aprendeu dentro de campo. Esse carisma nasceu com ele. Onde quer que vá, rouba a cena por ser um cara agradável. As pessoas logo se identificam com ele.
4. Simplicidade
O ex-goleiro do Palmeiras é daqueles caras que tomam café com pão e manteiga na padaria. Ou que vão à feira para comer pastel de queijo e carne. Marcos fala com todo mundo que o para na rua. Seu jeitão de homem do interior, da cidade de Oriente, nunca o deixou, mesmo depois de toda a glória e conquista no futebol. Isso cativa as pessoas. Marcos é um legítimo contador de 'causos', de histórias da bola e dos ex-companheiros.
5. Boa pessoa
Acima de tudo, Marcão é boa pessoa. Nunca desdenhou um colega em campo, nunca se colocou maior do que o outro, nunca se achou um craque ou um jogador insubstituível. Aliás, na Copa do Mundo de 2002, seu maior temor era atrapalhar a caminhada da seleção e o sonho brasileiro de ganhar o título. Não suportava a ideia de errar. E, mesmo depois das conquistas, sempre se viu como um jogador humilde, de carne e osso, capaz de falhar como qualquer outro.
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