Cristaldo ficou feliz com a chegada do seu ex-companheiro de time Cleiton Xavier
Determinado dentro de campo e descontraído fora das quatro linhas, o atacante Cristaldo conquista, cada vez mais, a simpatia dos torcedores do Palmeiras. Artilheiro do Verdão em 2015 com três gols marcados, o argentino, que já se diz totalmente adaptado ao Brasil, até estranha a rápida admiração dos palestrinos com o seu futebol – autor do primeiro gol da vitória por 3 a 0 sobre o Rio Claro, no Allianz Parque, o camisa 9 foi bastante aclamado durante o duelo.
“É um pouco estranho para mim ver os torcedores gritando Cristaldo. É muito legal, só tenho de agradecer à torcida. Desde que cheguei aqui, sempre demonstraram muito carinho por mim. Cheguei ao Palmeiras, um time novo, e você demora para conquistar as coisas. Mas, em meu segundo jogo, já gritaram o meu nome. Gostam muito da minha maneira de jogar, e sou muito agradecido à torcida pelo carinho que me demonstra”, falou.
O atleta afirmou que vive a sua melhor fase desde que chegou ao clube paulista. “É o melhor momento dos argentinos desde o ano passado, mas o principal é que estamos mais adaptados. Estamos adaptados ao idioma, a São Paulo, ao futebol brasileiro... A adaptação é muito importante para o jogador de futebol, mas podemos dar muito mais ainda”, declarou, lembrando a importância da pré-temporada realizada em janeiro deste ano.
“Pude conhecer melhor os jogadores que estavam aqui no ano passado e também os que chegaram nesta temporada. E isso é muito importante para o jogador. O relacionamento com o Oswaldo (de Oliveira) também é muito positivo”, comentou o atacante.
Fora de campo, Cristaldo também segue de bem com a vida. Fã da culinária brasileira, o argentino só esbarra em um problema: a língua portuguesa. “Falo muito mal, igual a um índio (risos), mas é assim que a gente aprende também. Tenho um professor, que estava no Metalist-UCR comigo e com o Cleiton (Xavier). A gente sempre falava ‘portunhol’”, contou. “Além de churrasco, gosto de pão de queijo. Estou gostando muito de feijão também, a Alessandra, nutricionista, sempre me fala: ‘Cristaldo, para com o feijão’, mas é gostoso e rico. Gostei muito (risos)”, emendou.
Companheiro de Cleiton Xavier no Metalist-UCR, o palmeirense aguarda a chegada do meia para não ter mais dificuldades com o idioma do Brasil. “O Cleiton, para mim, era o mais argentino dentre todos que falava comigo na Ucrânia. Agora, ele chegou aqui e me perguntou se estou falando português”, disse. “Quando soube da notícia de que ele poderia estar aqui, fiquei muito feliz porque compartilhamos muitos momentos na Ucrânia. Para mim, ele é um craque. Chamávamos ele de ídolo, pois ele tinha muita facilidade para fazer as jogadas difíceis. Infelizmente, ele não foi inscrito na primeira fase do Paulista por problemas burocráticos, mas faremos de tudo para passarmos de fase e ele nos ajudar”, completou.
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