A Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) aceitou o pedido do Palmeiras feito na última segunda-feira e instaurou, nesta quarta, um inquérito policial para apurar informações e investigar detalhes do ataque à Academia de Futebol, ocorrido na madrugada de domingo (10). O ataque ao CT do Palmeiras aconteceu antes da vitória da equipe por 2 a 1 sobre o Ceará, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Allianz Parque. O clube disponibilizou imagens das câmeras de monitoramento para contribuir com a investigação. A Gazeta Esportiva ainda apurou que o Palmeiras quer que seja investigada a possível participação da torcida organizada Mancha Alviverde no crime. O clube entende inicialmente que a Organizada, rompida com o clube, seria a responsável por estender uma faixa em frente à sede social do clube com a frase: "Paciência é o c***. Acabou a paz". Isso aconteceu depois de a presidente Leila Pereira pedir paciência aos torcedores dois dias depois da eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil para o Corinthians, no Allianz Parque. A fala se deu antes da apresentação de Khellven, nono reforço do clube neste ano, na última sexta-feira. Antes disso, a Organizada entoou gritos de protestos e ofensas à presidente, ao diretor Anderson Barros, ao técnico Abel Ferreira e aos jogadores, na reta final do jogo de volta das oitavas da Copa do Brasil. Além disso, após o duelo, outras faixas com protestos também foram estendidas nas proximidades do estádio.
ENTENDA O CASO A Academia de Futebol foi alvo de bombas e rojões na madrugada deste domingo, de acordo com o Palmeiras. Por meio de seu perfil oficial no Instagram , além de revelar o ataque ao centro de treinamento, o clube classificou o ato como "atentado terrorista". "Vândalos atacaram covardemente a Academia de Futebol do Palmeiras, colocando em risco a integridade física dos atletas e demais colaboradores do clube que estavam no local em regime de concentração para o jogo contra o Ceará, pelo Campeonato Brasileiro", afirmou o clube em nota. De acordo com o Palmeiras, não houve feridos no ataque realizado durante a madrugada. Na nota oficial, o clube comparou o episódio com a emboscada a torcedores do Cruzeiro que terminou com um morto no ano passado – integrantes da Mancha Verde, principal organizada, foram responsabilizados e presos. "Bombas e rojões foram arremessados contra o centro de treinamento do clube, em um atentado terrorista com características similares àquele ocorrido em outubro de 2024, quando marginais já identificados pela polícia assassinaram um torcedor do Cruzeiro na Rodovia Fernão Dias", diz o texto. O atacante Flaco López , que estava concentrado junto aos demais companheiros no CT durante o ato de vandalismo, chegou a se manifestar sobre a ação criminosa. O jogador disse que acordou no meio da noite com o barulho das bombas e dos rojões e classificou o episódio como uma "falta de respeito".
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