Paulo Nobre (ao centro) na apresentação do primeiro acordo com a Crefisa, para o peito e as costas
Apenas a assinatura do contrato separa o Palmeiras de se tornar o dono de uma das camisas mais rentáveis do Brasil, ao lado do Flamengo. Ontem, o presidente Paulo Nobre acertou verbalmente a venda da manga e da barra do uniforme para a Crefisa, que já estampa sua marca no peito e nas costas.
A empresa de crédito vai desembolsar R$ 35 milhões por temporada com as três propriedades. Os outros R$ 5 milhões serão pagos pela Prevent Senior, que ocupa, desde o fim de janeiro, o omoplata.
A Crefisa já definiu que um dos novos espaços ficará reservado à Faculdade das Américas, uma das empresas de José Roberto Lamacchia. Por sinal, no começo do ano, Lamacchia optou pelo Palmeiras, em detrimento do São Paulo, por ser palmeirense fanático, entre outros motivos.
O mais curioso é que o agora disputado Verdão chegou a ficar 19 meses sem qualquer patrocinador máster, entre maio de 2013 e dezembro do ano passado. A falta de parceiro causou a demissão de Marcelo Giannubilo da gerência de marketing do Palmeiras, na temporada passada.
De goleada - O São Paulo ironizou o primeiro acerto do Palmeiras com a Crefisa, em janeiro, dizendo que sua camisa valia bem mais. Porém, o clube segue sem lucrar qualquer centavo com patrocínio.
Nos próximos dias, o marketing tricolor anunciará o acerto com a Gatorade. Mas não tem a ver com a camisa do time. A empresa de isotônicos pagará R$ 1,3 milhão para expor sua marca nas redes sociais do São Paulo por um ano.
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