Torcida do San Jose abusou dos sinalizdores na noite desta quinta
Há dois anos, uma tragédia acontecia no futebol sul-americano. Durante a estreia do Corinthians na Libertadores de 2013, em Oruro, o garoto Kevin Espada, de 14 anos, morreu após ser atingido por um sinalizador. Torcedor do San José, ele acompanhava a partida que terminou empatada em 1 a 1, no dia 19 de fevereiro de 2013.
Nesta quinta-feira, exatamente dois anos depois, o estádio Jesús Bermúdez estava cheio de torcedores mais uma vez, para receber San José e River Plate. De novo, as arquibancadas estavam lotadas de sinalizadores, item que é proibido pela Conmebol, segundo seus regulamentos e circulares enviadas aos clubes.
De acordo com as regras da entidade, "todas as questões vinculadas à segurança da partida será exclusividade dos mandantes".
O comportamento das torcidas nesta quinta-feira chamou a atenção nas redes sociais. Muitos se manifestaram impressionados com a falta de segurança no local, que permitiu que os sinalizadores entrassem mesmo após a tragédia de 2013.
No início desta temporada, a Conmebol mandou um informativo aos times participantes aumentando a lista de itens proibidos nos estádios.
Torcedores bêbados e sob efeito de drogas não poderão entrar nas arquibancadas e poderão ser retirados caso já estejam assistindo aos jogos. Bandeirões e mastros também não são permitidos segundo as novas regras da entidade.
Há dois anos, doze torcedores do Corinthians chegaram a ser presos pela polícia local, e um menor de idade assumiu a autoria do disparo fatal, semanas depois. Até hoje, no entanto, ninguém foi punido e Helder Alves
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