No último sábado (27), Flamengo, Palmeiras, Santos e São Paulo não se enfrentaram em campo, mas a tensão aumentou entre esses grandes clubes do futebol brasileiro. A discórdia surgiu após os clubes paulistas criticarem a postura do Flamengo, que entrou com uma medida judicial para bloquear o repasse de uma parcela dos direitos de transmissão de TV do Campeonato Brasileiro, a ser distribuída aos clubes que fazem parte da Liga Brasileira de Futebol (Libra).
Na sequência, o Atlético-MG adotou a mesma posição. O grupo de clubes afetados inclui Red Bull Bragantino, Bahia, Grêmio, Vitória, Remo, Paysandu, Volta Redonda, ABC, Guarani, Sampaio Corrêa e Brusque, além dos já citados Flamengo, Santos, Palmeiras e São Paulo. A liminar obtida pelo Flamengo, aprovada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, bloqueia R$ 77 milhões, que representam uma porcentagem dos lucros obtidos com o pay-per-view, de acordo com o contrato estabelecido entre a Libra e a TV Globo, assinado quando Rodolfo Landim era presidente do clube.
Em uma nota oficial divulgada na noite de sexta-feira (26), o Flamengo revelou que seu poder de veto não foi respeitado nas deliberações da Libra, e que tentou resolver a situação de maneira amigável antes de recorrer à Justiça. A nota dizia: "O Flamengo reafirma que sua luta é para que sua representatividade seja respeitada, que as decisões da Libra sejam tomadas dentro das regras previstas no Estatuto e da Lei, e que a história e o valor de cada clube sejam reconhecidos pelos seus méritos, de forma justa e equilibrada."
Horas depois, Palmeiras, Santos e São Paulo também emitiram comunicados semelhantes, condenando a atitude da gestão atual do Flamengo, sob a liderança do presidente Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap. A Sociedade Esportiva Palmeiras expressou seu repúdio em nota, relembrando a recusa do Flamengo em assinar um manifesto da Libra que buscava ações efetivas no combate ao racismo: "A postura prepotente e dolosa da atual gestão do Flamengo, infelizmente, não surpreende. Trata-se do mesmo grupo político que, no início do ano, recusou-se a assinar o manifesto da Libra que exigia medidas contra o racismo nos gramados sul-americanos."
O Tricolor acrescentou que a diretoria do Flamengo "parece não compreender que é responsável pelos contratos herdados" da administração de Rodolfo Landim, e que a postura do Flamengo "não condiz com seu passado grandioso" e visa prejudicar financeiramente o futebol brasileiro, em um momento em que os clubes dependem dessa verba para suas operações.
Os próximos desafios do Flamengo incluem: Corinthians (fora) no dia 28 de setembro, às 20h30 (horário de Brasília), Cruzeiro (casa) em 02 de outubro, também às 20h30, e Bahia (fora) em 05 de outubro, às 18h30.
768 visitas - Fonte: espn
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esse time e FDP bando de assassino de criança e ainda jogador q manipulação de jogos o time deveria ser banido do futebol