Centroavantes brasileiros na Copa do Mundo, Jô e Fred vivem momentos opostos na carreira. O atleticano, que terminou a Copa do Mundo como titular na decisão do terceiro lugar contra a Holanda, não balança a rede desde 10 de abril do ano passado. Já são 31 jogos de seca durante esses dez meses e 11 dias, e a torcida atleticana já criou um evento em uma rede social para comemorar o aniversário de um ano do jejum.
Nesse período, ninguém marcou mais gols do que Fred entre os principais atacantes no Brasil. Somados os jogos por Fluminense e Seleção, ele atuou em 48 partidas e fez 28 gols, média de 0,58 por jogo. Só atuou menos do que Gabriel, que entrou em campo pelo Santos 51 vezes.
A boa média de Fred contrasta com os poucos gols feitos pelos concorrentes. Os que mais se aproximam dele são Henrique, atualmente no Cruzeiro, e Guerrero, do Corinthians. Os dois balançaram a rede em 18 oportunidades, mas o ex-palmeirense disputou menos partidas: 39 contra 42 do peruano. Erik, do Goiás, é o quarto colocado com 17 gols em 44 partidas.
Nas últimas colocações da lista, estão o santista Ricardo Oliveira e o colorado Nilmar, que jogaram menos durante o período. O primeiro, que chegou neste ano dos Emirados Árabes, fez dois gols em oito partidas disputadas. O segundo, que estava no Catar até o fim de 2014, marcou três nas 15 vezes que entrou em campo.
Chama a atenção também a escassez de gols de Leandro Damião. O centroavante, que chegou a disputar com o próprio Jô uma vaga na seleção brasileira (foi cortado da Copa das Confederações de 2013 e deu lugar ao atleticano), marcou oito gols em 41 partidas, média de apenas 0,19.
Jô foi afastado do elenco do Atlético-MG em novembro de 2014, por indisciplina. Foi reintegrado neste ano e ganhou uma chance entre os titulares ao substituir o lesionado Lucas Pratto na estreia pela Libertadores, contra o Colo-Colo, na quarta-feira. Mas não esteve bem, finalizou apenas uma vez e pouco participou do jogo - deu apenas quatro passes.
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