Kardec e Wesley são duas peças-chaves no esquema atual do Palmeiras. A renovação contratual do primeiro é mais urgente e, apesar dos obstáculos (duas ofertas salariais rejeitadas), parece que será resolvida. Obrigação de uma diretoria que abriu mão de Barcos em 2013 e demorou a encontrar o substituto.
A questão do outro é menos urgente, porém mais complicada. Wesley tem vínculo até fevereiro de 2015 e, a partir de agosto, já pode firmar pré-contrato com clubes interessados. Os agentes de Wesley querem negociar agora, enquanto que o Verdão, no seu direito, não tem pressa. A explicação: o clube está atrás de interessados e espera que pinte uma boa proposta do exterior em junho.
Não é a primeira vez que o Palmeiras tenta negociar Wesley. Isso aconteceu no começo do semestre de 2013, quando surgiu o interesse do Atlético-MG. O palmeirense, que acabara de ser pai, bateu o pé pois não queria mudar de cidade. Ficou. E jogou muito bem. Naquela época, Wesley tinha menos moral no clube, pelo alto salário, lesão de 2012 e poucas boas atuações no primeiro semestre do ano passado. A situação passou a ser outra nos últimos dez meses. Wesley é peça-chave.
Nem isso fez o Palmeiras desistir da ideia de fazer dinheiro com o atleta (o fiador da contratação, na era Tirone, ainda cobra R$ 15 milhões do clube na Justiça). Paulo Nobre frustrou-se, sem propostas, no começo de fevereiro.
Wesley é jogador raro no mercado atual. Perdê-lo é enfraquecer o elenco, e diminuir as chances de sucesso. Nobre está disposto a encarar a perda: basta pintar uma oferta nos próximos meses.
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