Quatro dias após o emocionante clássico entre São Paulo e Palmeiras, o duelo ainda provoca acaloradas discussões entre torcedores e especialistas. Em meio à pressão do São Paulo, a CBF decidiu divulgar os áudios das conversas que foram consideradas polêmicas durante a partida. A jogada que mais gerou repercussão foi a que envolveu o jogador Allan, do Palmeiras, que derrubou Tapia dentro da área.
O árbitro Ramon Abatti Abel manteve a sua decisão inicial de não marcar falta, respaldado por Ilbert Estevam da Silva, o VAR da partida. Ambos foram afastados para reciclagem, seguindo a recomendação da Comissão Nacional de Arbitragem, que reconheceu a falha na análise. O ex-árbitro Renato Marsiglia ressaltou que o contato pessoal é fundamental no futebol, e que cabe ao árbitro avaliar se houve ou não prejuízo ao jogador ou time adversário. Ele observou que, mesmo Allan escorregando, isso acabou causando prejuízo ao São Paulo.
Renata Ruel, comentarista de arbitragem, complementou explicando que, embora escorregar e atingir um jogador acidentalmente não seja necessariamente falta, se a ação for considerada imprudente, a falta deve ser assinalada. O lance ocorreu quando o placar registrava 2 a 0 para o São Paulo, logo no início do segundo tempo da partida.
Outro ponto levantado foi a diferença de experiência entre os árbitros, com Ilbert Estevam da Silva, o VAR, tendo menos vivência em campo em comparação ao árbitro principal. Marsiglia argumentou que é ideal que o árbitro de vídeo tenha capacidade para ler o jogo e que, ao chamar o árbitro de campo, deve haver silêncio durante a decisão. Renata Ruel também concordou, afirmando que é necessário ter profissionais com experiência equivalente, especialmente em um partida tão importante.
Após a liberação dos áudios e a confirmação da falha, o São Paulo se viu sem opções adicionais. Segundo Higor Maffei Bellini, advogado especialista em direito esportivo, as decisões da equipe de arbitragem são irrecorríveis, não podendo ser revistas pela Justiça Desportiva ou pela Justiça Comum. Ele destacou a importância da imutabilidade das decisões do árbitro para garantir a paz na competição, evitando contestações incessantes de clubes ou torcedores.
O artigo 58-B do Código Brasileiro de Justiça Desportiva determina que as decisões tomadas durante a disputa são definitivas, exceto em casos de infrações graves que escaparam à atenção da equipe de arbitragem. Bellini também ressaltou que as conversas entre o VAR e o árbitro de campo não indicam desconhecimento das regras, o que eliminaria a possibilidade de contestação. Para ele, erros humanos são parte do jogo, e nem mesmo o VAR, operado por pessoas, é capaz de eliminá-los completamente.
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chora, chora Carolina, q esse choro é bom de chorar ?? ?? ?? ??
Concordo plenamente com o Severino...????
E a falta no VR no 2° gol do Bambi? E o Arboleda que quase quebrou a cervical do VR, seria para vermelho e o assoprador de apito deu lateral. E o 2° amarelo na falta do Bobadilha no Allan, não dado? Vão chorar na cama e chama o Aidar para comer bananas