O tão aguardado confronto entre Palmeiras e Flamengo não se limita apenas aos 90 minutos em campo, mas também se intensifica fora das quatro linhas, com as rivalidades se acentuando nos bastidores. As tensões entre as diretorias dos dois clubes se acirraram recentemente, especialmente entre Leila Pereira, presidente do Palmeiras, e Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, presidente do Flamengo. O embate acontece neste domingo, às 16h (horário de Brasília), no Maracanã, e já é considerado uma final antecipada na luta pelo título do Campeonato Brasileiro.
A polêmica começou em março deste ano, quando os clubes integrantes da Libra, uma liga de futebol brasileira, enviaram um manifesto à Conmebol repudiando casos de racismo nas competições sul-americanas. O Palmeiras foi um dos líderes na elaboração da nota, mas o Flamengo optou por não assiná-la. O clube rubro-negro justificou sua decisão afirmando que as relações institucionais com a Conmebol deveriam ser tratadas pela CBF e não diretamente pelos clubes. Apesar disso, o Flamengo reiterou seu compromisso no combate ao racismo.
Outro ponto de tensão se deu no final do mês passado, quando o Flamengo conseguiu uma liminar no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, bloqueando o repasse de R$ 77 milhões referentes aos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro. Esse valor seria dividido entre os clubes da Libra, que inclui outros 12 times além do Palmeiras. A diretoria palmeirense foi rápida em se manifestar contra essa decisão, considerando a postura do Flamengo como "prepotente e dolosa".
Em sua crítica, o Palmeiras ressaltou que a gestão flamenguista, ao não assinar o manifesto de repúdio ao racismo, demonstrou uma postura que afeta não apenas o clube, mas também o futebol brasileiro como um todo. Em resposta, Leila Pereira sugeriu a formação de uma nova liga excluindo o Flamengo, insinuando que o clube carioca não poderia ser maior que os outros times ou que o próprio futebol brasileiro.
Por outro lado, Bap, em um tom provocativo, aproveitou para ironizar a gestão do Palmeiras, questionando o empréstimo da Crefisa ao Vasco. Ele insinuou que Leila estava comprando o clube carioca, algo que a presidente do Palmeiras rapidamente desmentiu, rebatendo as declarações com uma pitada de ironia ao recordar uma afirmação antiga de Bap sobre comprar a Netflix.
Para evitar mais conflitos, Leila decidiu não viajar ao Rio de Janeiro para o confronto, optando por assistir ao jogo pela televisão. Essa escolha reflete a percepção de que o clima entre as diretorias está tenso, o que torna a situação ainda mais delicada.
A Sociedade Esportiva Palmeiras manifesta repúdio à conduta da atual gestão do Clube de Regatas do Flamengo, que, por meio de liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, travou o repasse de R$ 77 milhões referente a uma das parcelas do contrato firmado entre os… pic.twitter.com/3nev2y9Pwt
— SE Palmeiras (@Palmeiras) September 27, 2025
996 visitas - Fonte: gazetaesportiva
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