A reta final: quem será rebaixado da Série A? Análise da 1win
A luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro Série A de 2025 entra em sua fase mais crítica. A poucas rodadas do fim, ao menos seis equipes possuem risco matemático de queda para a Série B, tornando cada partida um confronto decisivo. A combinação de resultados, o saldo de gols e os confrontos diretos serão determinantes para definir os quatro times que deixarão a elite do futebol nacional.
O cenário geral da zona de rebaixamento
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) define que os quatro últimos colocados da tabela de 20 times são rebaixados. Historicamente, a pontuação de 45 pontos é considerada a margem de segurança para evitar a queda, mas essa marca pode variar conforme o desempenho geral das equipes na parte inferior. Nesta temporada, a disputa acirrada sugere que um número menor de pontos pode ser suficiente para a permanência.
Atualmente, a zona de rebaixamento (Z-4) é composta por Criciúma, Juventude, Atlético-GO e Vitória. Logo acima, Cuiabá e Vasco da Gama aparecem como os times mais ameaçados, com uma margem mínima de pontos que não permite erros. A análise detalhada considera a tabela de jogos restantes, o momento atual de cada clube e o desempenho como mandante e visitante.
Vitória: a situação mais delicada
O Vitória ocupa a lanterna do campeonato e enfrenta o cenário mais complexo. Com o pior ataque e a segunda pior defesa da competição, o time baiano precisa de uma sequência de vitórias improvável para escapar. Seus confrontos finais incluem adversários diretos e equipes da parte de cima da tabela, o que complica ainda mais a missão.
A equipe depende não apenas de seus próprios resultados, mas também de uma combinação de tropeços dos concorrentes. A pressão sobre o elenco é imensa, e o fator psicológico tem pesado nas últimas atuações no Barradão. Analistas de futebol e plataformas de dados, como a 1win, apontam o clube como o principal candidato à queda, com probabilidades que superam 90%. A falta de um artilheiro consistente e a fragilidade defensiva são os principais problemas a serem superados.
Atlético-GO: em busca de recuperação
O Atlético Goianiense vive um momento de instabilidade, alternando resultados positivos com derrotas inesperadas. O time goiano demonstra força jogando em casa, no Estádio Antônio Accioly, mas sua campanha como visitante está entre as piores do torneio. Essa irregularidade o mantém preso na zona de rebaixamento.
A tabela do Dragão reserva desafios significativos, incluindo jogos contra equipes que lutam por vagas em competições continentais. O aproveitamento nos confrontos diretos contra Cuiabá e Juventude será crucial para suas aspirações de permanência. O técnico precisará ajustar o sistema defensivo, que tem cedido muitos gols em momentos decisivos das partidas.
Juventude: a força do Alfredo Jaconi
O Juventude aposta na força de seu estádio, o Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, para somar os pontos necessários. A equipe gaúcha historicamente cresce de produção em seus domínios, onde consegue competir de forma mais intensa. No entanto, seu desempenho fora de casa é um grande obstáculo, com poucas vitórias conquistadas longe de seus torcedores.
O time apresenta uma defesa sólida, mas sofre com a baixa produtividade ofensiva. A dependência de poucos jogadores para marcar gols torna o time previsível em certas situações. Os jogos restantes incluem dois confrontos diretos, que são tratados como verdadeiras finais pelo clube. Manter a consistência defensiva e aproveitar as oportunidades de gol em casa é o caminho para a salvação.
Criciúma: o desafio da consistência
Recém-promovido à Série A, o Criciúma luta para se manter na elite. O time catarinense exibe um futebol competitivo, especialmente no Estádio Heriberto Hülse, mas a falta de experiência do elenco tem custado pontos importantes. Erros individuais e a dificuldade em segurar resultados positivos nos minutos finais das partidas têm sido recorrentes ao longo da campanha.
A sequência final de jogos do Criciúma é uma das mais equilibradas entre os times ameaçados. A equipe enfrentará tanto adversários da parte de baixo quanto da parte de cima da tabela. A capacidade de pontuar fora de casa será o diferencial para determinar seu futuro. A torcida tem sido um fator importante, mas a equipe precisa traduzir esse apoio em resultados práticos.
Times ameaçados fora do Z-4
Dois clubes vivem em estado de alerta máximo, mesmo estando fora da zona de rebaixamento no momento. Cuiabá e Vasco da Gama estão a poucos pontos de distância do grupo dos quatro últimos e qualquer deslize pode significar a entrada no Z-4.
Cuiabá: a luta pela permanência
O Cuiabá tem como trunfo a Arena Pantanal, onde costuma somar a maior parte de seus pontos. A equipe mato-grossense possui um sistema de jogo reativo, focado em uma defesa forte e transições rápidas. No entanto, a dificuldade em criar jogadas ofensivas contra adversários bem postados é um problema crônico.
A tabela do Dourado inclui confrontos diretos que podem selar seu destino. Vencer o Atlético-GO em casa é considerado obrigatório pela comissão técnica. O saldo de gols, primeiro critério de desempate, é uma preocupação, já que o time possui um dos piores saldos entre os concorrentes diretos.
Vasco da Gama: a pressão em São Januário
O Vasco da Gama enfrenta uma enorme pressão de sua torcida para evitar o que seria mais um rebaixamento em sua história recente. O clube carioca investiu para a temporada, mas os resultados não corresponderam às expectativas. A irregularidade tem sido a marca da equipe, que não consegue emplacar uma sequência positiva de vitórias.
Jogar em São Januário tem sido um misto de apoio e pressão. O desempenho do time em casa será fundamental nas rodadas finais. A equipe possui um elenco tecnicamente superior a muitos dos seus concorrentes diretos, mas precisa transformar essa qualidade em resultados efetivos. A reta final testará a capacidade do grupo de lidar com a pressão e conquistar os pontos necessários para garantir a permanência na Série A.
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