Palmeiras e Portuguesa entraram em campo, ontem, no Pacaembu, com objetivos bem diferentes. O Verdão, que jogava “em casa”, precisava de uma vitória diante de sua torcida pelo placar mínimo para garantir uma vaga nas quartas de final do Campeonato Paulista.
Já a Lusa, embalada por duas vitórias seguidas, queria colar na Ponte Preta, segunda colocada do grupo C, e continuar sonhando com uma possível classificação. Os 90 minutos não poderiam ser diferentes: jogo aberto, inúmeras chances de gol e emoção do começo ao fim da partida.
Lá e cá
Com mais posse de bola – 59% x 41% -, engana-se quem pensa que foi o Palmeiras, dono da segunda melhor campanha do estadual, a equipe que mais acertou finalizações na partida. A equipe do técnico Gilson Kleina até chutou bem mais no gol, mas a falta de pontaria dos jogadores alviverdes fez com que o goleiro Glédson, da Lusa, trabalhasse bem menos que Fernando Prass, do Palmeiras.
No posto que durante muito tempo foi do goleiro Marcos, um dos maiores ídolos do clube, Prass, mais uma vez,foi o destaque da partida. Uma muralha embaixo das traves, o goleiro do Palmeiras fez pelo menos cinco defesas difíceis, levando a torcida do Palmeiras à loucura e gerando muita tristeza aos atacantes Henrique e Leandro, da Lusa.
Com números bastante parecidos em diversos fundamentos, o alto número de faltas cometidas pela Lusa custou caro à equipe do Canindé. Foi em uma, das 22 infrações cometidas pelos jogadores da Portuguesa, que o resultado foi definido. Em jogada ensaiada com Wesley, Juninho acertou um lindo chute e marcou o único gol da partida.
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