De acordo com Paulo Dantas, procurador geral do STJD, as consequências para o clube dependem da comprovação de que o torcedor foi identificado e que um Boletim de Ocorrência foi registrado. "Nestes casos, se o clube comprovar que identificou e fez boletim de ocorrência, o clube ficará isento de responsabilidade", declarou Dantas. Posteriormente ao episódio, o Palmeiras divulgou um comunicado informando que o torcedor responsável já havia sido identificado e um boletim de ocorrência foi registrado.

O árbitro da partida, Rafael Rodrigo Klein, também registrou o incidente na súmula oficial. Na tentativa de prevenir que outros objetos fossem lançados em campo, o Palmeiras exibiu um aviso nos telões do estádio durante a partida, pedindo aos torcedores que não atirassem nada no gramado.

O Artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) trata das penalidades para clubes que não conseguem prevenir ou reprimir ações inadequadas, como arremessos de objetos. As sanções podem variar de multas que vão de R$ 100 a R$ 100.000, até a perda do mando de campo em casos mais graves. É importante ressaltar que a identificação e detenção dos responsáveis, acompanhadas pelo devido registro policial, podem isentar o clube de qualquer sanção.

O Palmeiras se prepara agora para suas próximas partidas, que incluem um jogo contra a LDU no dia 30 de outubro, pela CONMEBOL Libertadores, seguido por um confronto com o Juventude no Brasileirão no dia 2 de novembro, e um embate contra o Santos no dia 6 de novembro, também pelo campeonato nacional.