A jogada controversa ocorreu aos 11 minutos do primeiro tempo, quando Gómez, ao tentar a recuperação da bola, atingiu o jogador do Cruzeiro com a sola da chuteira. A decisão inicial do árbitro Rafael Klein foi apenas marcar a falta, mas, após revisar o lance no VAR, ele optou por um cartão amarelo. Felipe Melo, reconhecendo a gravidade da situação, mencionou sua própria experiência com lances semelhantes, ressaltando: “Já passei por muitos lances, uns até mais amenos que este do Gustavo Gómez, e fui expulso.”

Apesar das alterações feitas por Abel Ferreira, a primeira etapa foi marcada por forte intensidade e uma série de faltas de ambos os lados. O Palmeiras, recebendo o apoio de aproximadamente 40 mil torcedores, não conseguiu converter sua pressão em gols, enquanto o Cruzeiro se defendeu com firmeza, lidando com as investidas ofensivas dos mandantes. O jogo, porém, era interrompido constantemente devido a faltas, resultando em um clima tenso no campo.

No segundo tempo, as expectativas aumentaram com a troca de Felipe Anderson por Sosa, visando mais ofensividade. No entanto, o Palmeiras encontrou dificuldades para aproveitar sua superioridade numérica, já que Fabrício Bruno do Cruzeiro, que já tinha um cartão, foi expulso após cometer falta em Allan. Mesmo com um jogador a mais, o Verdão não conseguiu balançar as redes e viu Raphael Veiga se aproximar do gol adversário em uma das melhores chances da partida.

A partida se encaminhou para o fim tensa e repleta de reclamações. Em um momento dramático, o jogo foi paralisado após Cássio, goleiro do Cruzeiro, ser atingido por uma garrafa. Apesar dos esforços de Carlos Miguel, goleiro do Palmeiras, o confronto terminou sem gols, deixando os torcedores frustrados e a polêmica em torno da arbitragem em evidência.