Em 2022, Murilo teve um ano excepcional, onde marcou 11 gols e contabilizou duas assistências em 57 partidas — um desempenho notável para um defensor. Sua eficácia em bolas paradas, tanto pelo alto aproveitamento aéreo quanto por seu posicionamento em escanteios e faltas laterais, foi um dos trunfos do Palmeiras, que conquistou títulos importantes naquele ano. No entanto, 2023 marcou o início de um descenso em seu rendimento. Com 48 partidas disputadas, o zagueiro anotou apenas 5 gols e registrou 3 assistências, apresentando uma queda pela metade em suas contribuições ofensivas.

A temporada de 2024 evidenciou ainda mais essa queda. Mesmo jogando 48 partidas novamente, Murilo conseguiu marcar apenas duas vezes e não ofereceu assistências. A nova abordagem do Palmeiras, focada na construção de jogadas a partir da defesa e com menor ênfase em bolas paradas, contribuiu para essa diminuição de suas participações ofensivas. Além disso, a crescente pressão defensiva e a concorrência interna diminuíram sua liberdade para se aventurar no ataque.

O panorama de 2025 reforça essa tendência de queda. Até agora, em 37 partidas, Murilo soma apenas 2 gols e 1 assistência, números que contrastam fortemente com a época em que era uma das ameaças mais constantes nas jogadas aéreas. Embora ainda mantenha uma regularidade defensiva, ele deixou de ser o zagueiro artilheiro que se destacou em um time multicampeão. Murilo encerra quatro temporadas consecutivas de declínio em suas participações diretas em gols: de 13 contribuições em 2022, passou para 3 em 2025.

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