Zé Roberto exibe foto de si próprio comemorando gol: o jogador deseja figurar na galeria de ídolos do Palmeiras
As fotos de César Sampaio com a Copa Libertadores 1999 e de Marcos Assunção com a Copa do Brasil 2012, estampadas nas paredes do vestiário do Palestra Itália, fascinaram Zé Roberto. Escolhido pelo técnico Oswaldo de Oliveira para usar a tarja de capitão do time, ele deseja repetir seus antecessores.
“Também quero fazer história no Palmeiras. Quando entrei no vestiário, as imagens do Sampaio e do Assunção chamaram a minha atenção. São jogadores que marcaram época no clube. Nós, que estamos chegando agora, devemos ter o mesmo pensamento, de marcar época, e não de passar um tempo e depois sair”, afirmou o veterano à Gazeta Esportiva.net.
O Palmeiras, conhecido como campeão do século XX, teve seu prestígio arranhado nos últimos tempos, já que foi rebaixado duas vezes em dez anos no Campeonato Brasileiro (2002 e 2012) e penou para escapar de nova degola em 2014. Experiente, Zé Roberto procura tratar os tropeços de maneira natural.
“Todos os clubes atravessam fases boas e ruins. A fase ruim é sempre superada. O Palmeiras está em transição. Viveu um período difícil no ano passado e nos anteriores. Agora, passa por uma etapa diferente, de reconstrução, com outros projetos e praticamente um novo elenco para progredir”, disse.
No auge de sua carreira, Zé Roberto, convocado para as edições de 1998 e 2006 da Copa do Mundo, foi tetracampeão alemão com a camisa do Bayern de Munique. Para ganhar um espaço na decoração do vestiário palmeirense, ele sabe o que é necessário.
“Tem fotos minhas no vestiário do Bayern de Munique, clube em que conquistei vários campeonatos. Para que eu possa colocar minha imagem no vestiário do Palmeiras, precisamos ser campeões. São os títulos que deixam a marca de um jogador na história de um clube. Então, estamos trabalhando forte em busca desse objetivo”, declarou.
Aos 40 anos, Zé Roberto acumula passagens por alguns dos maiores clubes do futebol mundial, como Real Madrid e Bayern de Munique, além de Flamengo, Santos, Grêmio e do próprio Palmeiras. Cuidadosa, a esposa do jogador tratou de formar um acervo próprio, composto por troféus, camisas, notícias de jornal e souvenires em geral.
“A gente tem a preocupação de guardar, porque são lembranças que ficam para sempre. Os anos passam e com certeza meus netos vão ver aquelas fotos e falar: ‘Poxa, meu avô um dia marcou época nessa equipe’. Sempre me identifiquei com os clubes que defendi, e aqui no Palmeiras penso que não vai ser diferente”, afirmou.
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