Robinho é uma das armas do Palmeiras contra retrancas
Já virou um hábito no novo time do Palmeiras. Com exceção do clássico com o Corinthians, nas demais partidas o time teve dificuldades para jogar por causa do excesso de preocupação defensiva por parte dos adversários. Para Zé Roberto, o problema maior enfrentado pela equipe é quando joga em casa, já que os adversários tentam congestionar o meio de campo para não dar espaços.
"Jogar no nosso estádio é difícil porque eles (adversários) vêm com formações defensivas. As jogadas têm que ser pela lateral. A gente sabe que nos jogos futuros isso sempre vai acontecer. Temos dois laterais que têm essa força (o próprio Zé Roberto e Lucas) e esse empenho de fazer ultrapassagem", analisou o experiente lateral.
Outro veterano que também destacou a dificuldade da equipe foi Fernando Prass. Segundo o goleiro, o resultado de dois gols de diferença abre margem para uma falsa análise da partida. "Deveria ser mais tranquilo. Fizemos gols no final do jogo e criamos inúmeras chances enquanto eles não chutaram, praticamente, pois vieram com uma intenção de se fechar e congestionar o meio de campo, o que dificultou a partida para nós."
Embora tenha criado boas oportunidades, o Palmeiras chutou pouco no gol e isso preocupou o técnico Oswaldo de Oliveira. "Cobro sempre para que chutem mais, o tempo todo. Eu digo que se não chutar, não faz o gol. Quando a gente joga com esse tipo de barreira que a gente encontra pela frente, temos dificuldade. O adversário fez bloqueio, abdicaram do ataque e aglomeraram a marcação, o que tirou nossa possibilidade de criar mais", analisou o treinador.
A tendência é que mais uma vez o Palmeiras enfrente muita retranca na quarta-feira, quando enfrenta o Vitória da Conquista, na Bahia, pela estreia na Copa do Brasil. Para esse jogo, o treinador não terá Zé Roberto, que passará por uma cirurgia na boca, e também não deve ter Alan Patrick, que saiu com dores na coxa.
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