O Núcleo Psicossocial da base do Palmeiras organizou, recentemente, uma palestra voltada para o combate à violência contra a mulher e a cultura do estupro, destinada aos jogadores da base do clube. O evento, realizado na sede social do Palmeiras, contou com a participação de atletas e membros da comissão técnica das equipes sub-15, sub-16 e sub-17. Essa iniciativa integra o compromisso do Verdão com o Pacto Ninguém se Cala, um projeto do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e do Ministério Público do Trabalho (MPT), do qual o clube é signatário desde novembro de 2024.
Durante a palestra, as palestrantes forneceram um amplo panorama dos casos de violência contra a mulher no Brasil, destacando os fatores que levam ao silenciamento e à culpabilização das vítimas. Outro ponto abordado foi a relevância do consentimento, com o objetivo de reforçar a importância de um entendimento mútuo entre as partes em qualquer relação, buscando promover interações respeitosas e saudáveis.
Os participantes também puderam analisar dados que revelam um aumento substancial nos episódios de agressão durante eventos de futebol, promovendo uma reflexão sobre os gatilhos prejudiciais que podem estar presentes no mundo esportivo. Vanessa Therezinha, coordenadora do Núcleo de Gênero do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), enfatizou a importância de conversar com os jovens sobre este tema. “É extremamente relevante que os jovens internalizem a ideia de enfrentar a cultura do estupro e identifiquem traços abusivos em seus relacionamentos e nas ações de pessoas próximas”, afirmou. Ela também destacou como os jovens podem atuar como agentes de transformação para a sociedade ao oferecer apoio às vítimas.
Por sua vez, Silvia Chakian, diretora de Mulheres da Associação Paulista do Ministério Público (APMP), celebrou a iniciativa do Palmeiras, que propiciou um diálogo significativo com os meninos que estão começando a vivenciar relacionamentos afetivos. “Discutir o consentimento é crucial para entender a diferença entre interações saudáveis e aquelas que não são”, explicou Silvia, detalhando os requisitos que tornam o consentimento válido e a importância de manifestações claras nesse contexto.
Ela finalizou sua fala destacando a relevância de abordar temas como a ausência de consentimento que resulta de manipulação, coação psicológica e restrição à resistência. Tais discussões são fundamentais para promover uma mudança cultural e prevenir a violência contra a mulher.
816 visitas - Fonte: Verdão Web
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Jovens atletas do futuro. Respeito é bom e todos gostam. Parabéns Verdão.