Agora perto da família, Diogo Giacomini aposta que "desmanche" no profissional pode estimular a base (Cesar Greco/Ag Palmeiras)
Diogo Giacomini já começa a se adaptar à nova vida. Depois de comandar o Palmeiras por quase dois anos, e chegar às semifinais da Copa São Paulo de Juniores em 2015, o técnico foi a Belo Horizonte para rever a família e acabou decidindo retornar de vez à capital mineira.
Após receber um convite do Cruzeiro durante as férias para coordenar a equipe sub-17 e auxiliar na revelação de novos jogadores, fixou-se em Minas ao lado da esposa para cuidar da filha de apenas seis meses de vida.
Natural de Minas, Diogo desenvolveu seu primeiro trabalho como profissional do futebol à frente do América-MG, entre 2005 e 2006.
Depois, passou pelas categorias de base de Atlético-MG e Cruzeiro, os dois principais clubes do Estado, e trabalhou com jogadores como Bernard e Carlos, no Galo, e Lucas Silva, na Raposa.
Só deixou Minas Gerais em 2013 para dirigir o Alviverde, então vice-campeão da primeira edição da Copa do Brasil sub-20.
“Eu não teria motivo nenhum para sair do Palmeiras, estava em um momento muito bom em termos profissionais. A questão foi familiar. Foi para ficar perto da família nesses primeiros anos de evolução da criança que eu optei por voltar a Belo Horizonte.
Deu a coincidência de eu receber esse convite do Cruzeiro quando eu estava de férias e acabei aceitando”, contou o treinador em entrevista à Gazeta Esportiva.Net, comemorando a volta ao futebol mineiro.
Oficializado no último dia 11 como novo responsável pela categoria sub-17, Giacomini ainda está em início de trabalho, mas entende que o “desmanche” feito no Cruzeiro bicampeão brasileiro pode estimular a revelação de novos talentos na base.
“O Cruzeiro já está passando por uma reformulação, temos certeza que o Marcelo (Oliveira, treinador) gosta de trabalhar com jogadores, é um profissional oriundo da base.
A desmontagem do elenco vai abrir espaço para aqueles que tiverem capacidade de chegar ao profissional”, disse sobre o intercâmbio com o time que já conta com Mayke, Alisson, William Farias e Judivan – todos provenientes da base.
Ao tentar caracterizar seu estilo de comando, Diogo mostrou não ter de fazer improvisações, sempre priorizando a qualidade.
“De forma geral, eu sempre prezo por utilizar os jogadores mais talentosos, independente da posição. Sempre prezo pela qualidade do jogo e do passe, com jogadores ofensivos e que propõem o jogo”, falou.
“Eu sempre respeito a história e a escola do clube que estou, é preciso saber se inserir no modelo do clube”, prosseguiu, finalizando.
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