Após semis da Copinha com Verdão, técnico elogiou Gabriel Jesus, que fez cinco gols em seis jogos
Presente na campanha da última Copa São Paulo de Juniores, Diogo Giacomini por pouco não conduziu o Palmeiras à disputa do título inédito na 46ª edição da competição.
Após ser eliminado pelo Botafogo-SP – vice-campeão – nas semifinais, o técnico optou por romper de forma amigável com o clube para atender a demandas familiares. Mesmo assim, o treinador se disse honrado por ter passado pelo Alviverde e destacou o jovem Gabriel Jesus como uma aposta promissora a médio prazo.
Depois de o garoto despontar como artilheiro do Campeonato Paulista sub-17 2014 ao marcar 37 gols em 22 jogos, muito furor foi gerado acerca de sua renovação, acertada por mais três anos – com mais dois renováveis - em dezembro passado.
Em janeiro, Gabriel foi comandado por Giacomini em sua primeira Copinha da carreira, e se destacou novamente ao marcar cinco gols em seis jogos, sendo um dos goleadores da equipe na competição.
Em conversa com a Gazeta Esportiva.Net, o treinador elogiou a capacidade de finalização do jogador e reforçou o fato de ter “cabeça boa”.
“Eu não tenho dúvidas que no momento que ele tiver oportunidade vai dar o retorno para o clube e para a torcida. É um jogador com muito recurso técnico, principalmente de finalização. É um exímio finalizador.
Tem uma intensidade de jogo muito alta, participa na defesa e no ataque, mantém um ritmo de jogo alto. É praticamente completo, tem velocidade, força e resistência. É um jogador que o Palmeiras vai ter um retorno porque dificilmente vai se perder no extracampo.
Tem cabeça boa, dificilmente vai perder de vista o que ele quer, com o tempo o intercâmbio vai ser muito benéfico”, disse.
Após ficar cerca de um ano e dez meses à frente da equipe, Diogo comentou o processo de reformulação da base do qual fez parte e revelou um alinhamento com o futsal do Alviverde para auxiliar no surgimento de novos talentos.
“É uma marca muito grande no meu currículo, o clube é um gigante. Só trabalhando lá dentro a gente sente essa força. Quando cheguei, percebi que o Palmeiras estava muito atrás dos principais clubes brasileiros com relação à formação de jogadores.
Fizemos um processo de reformulação, ligamos a base ao futsal do clube para que a avaliação de jogadores se desse de forma mais fácil”, avaliou.
Forçado a abandonar o projeto no Verdão para ficar na companhia da esposa e da filha de seis meses em Belo Horizonte, o mineiro – que atualmente coordena o sub-17 do Cruzeiro – se mostrou orgulhoso com a experiência Palmeiras e avaliou positivamente o trabalho desenvolvido. “Foi uma honra e um orgulho muito grande ter dirigido o sub-20 do Palmeiras por quase dois anos.
Saio com a sensação de dever cumprido, deixei um time montado e um sub-20 talentoso para servir a médio e longo prazo ao profissional”, declarou Diogo. “Só lamento não ter dado a primeira Copa São Paulo ao Palmeiras, um título que seria marcante”, ponderou.
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