O Palmeiras se manifestou oficialmente por meio de uma nota, abordando a determinação da Justiça quanto à demolição de seu centro de treinamento para as categorias de base, situado em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. O clube, que está preparando um recurso, considera a determinação “desproporcional e extrema”, além de lamentar o desdém em relação ao papel social e esportivo que exerce.
A Academia de Futebol 2, inaugurada em 2002, teve um papel essencial na formação de jogadores como Estêvão e Endrick. Este espaço foi autorizado através de uma concessão de parte da área do Parque Ecológico do Tietê por um período de 50 anos. No entanto, o Ministério Público destacou que o Palmeiras não atendeu a algumas exigências, como a vigilância 24 horas do local e a instalação de câmeras em uma área considerada de proteção ambiental. Em contrapartida, o Palmeiras defende que a sentença judicial baseou-se em premissas equivocadas, ressaltando que a área efetivamente utilizada pelo clube é de 63.632,68 m², e não os 150.000 m² mencionados. O clube enfatiza que o terreno foi entregue em um estado de degradação profunda e que suas atividades contribuíram significativamente para a recuperação da região. O Palmeiras expressou estranhamento e indignação diante da decisão e sustenta que suas ações trouxeram cuidados e valorização ambiental, o que trava a demolição.
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