Time joga no dia 20 e tem a missão de ter largada nos nove primeiros jogos do Brasileiro similar à do Paulista/Foto:Djalma Vassão/Gazeta Press
Os protestos e a frustração que tomou conta do Palmeiras com a eliminação na semifinal do Campeonato Paulista mostraram que todos no clube entenderam o que chamam de obrigação: conquistar um título no centenário.
Por isso, os trabalhos nesse período sem jogos são para evitar erros e largar bem no Brasileiro, que começa no dia 20 para o time, em visita ao Criciúma.
“Existe essa obrigação. Infelizmente, não deu no Campeonato Paulista, mas temos mais duas competições e vamos entrar com tudo”, definiu Marquinhos Gabriel, esperançoso também na conquista da Copa do Brasil. Mas o discurso de Gilson Kleina já é cobrando um começo convincente antes da parada para a Copa do Mundo.
“Esses nove jogos são 27 pontos, e o início é fundamental. Trata-se de Série A. Temos que manter o nível técnico alto, porque não tem refresco. É fazer de tudo para estrear bem”, ensinou o treinador, campeão da última Série B com o time com facilidade no ano passado, mas cobrando a volta do Verdão elogiado no Paulista antes de perder para o Ituano, no domingo.
“Sempre pedimos um tempo para trabalhar. Vamos visar o início do Brasileiro, esses nove jogos que são muito importantes, e também a Copa do Brasil, que vai estar nesse meio”, avisou.
“Agora temos que lapidar, recuperar os atletas, voltar a ser aquela equipe competitiva, fazer um mapeamento de carências do elenco. O tempo que precisamos é o tempo que vamos trabalhar. Não é porque só vamos retornar no Brasileiro que vamos dar folga.”
Os jogadores, aparentemente, estão cientes da missão. “Vamos entrar sempre para ser campeões desde o começo, tentando fazer o máximo de pontos possíveis antes da Copa.
O Palmeiras, por ser gigante, tem que ser favorito sempre em todos os campeonatos que disputar e temos que entrar com esse pensamento”, disse Marquinhos Gabriel, preparado até para as cobranças dos torcedores.
“Temos que deixar a torcida um pouquinho de lado porque, dentro de campo, sabemos como é difícil depois de uma derrota bastante sofrida. Precisamos retomar a confiança e o professor sabe como fazer isso, já tem conversado conosco.
Vamos acertar o que estava errado para não errarmos mais. Temos que voltar mais fortes do que saímos do Paulista”, indicou o meia.
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