George, influenciado pela mãe e pela avó flamenguistas, atraiu a atenção de todos ao lado de seu pai que, com sua camisa alvinegra, explicou a situação. “Sou o único botafoguense da família”, revelou Douglas, que por muito tempo sonhou em levar o filho a uma final da Libertadores, algo que não pode fazer no ano anterior, quando o Botafogo conquistou o título contra o Atlético-MG, em Buenos Aires.

“Não consegui ir naquela final, mas era importante que meu filho experimentasse esse momento ao menos uma vez na vida. Por isso, fiz o esforço de estar aqui, representando o Botafogo”, falou Douglas, demonstrando que, apesar da rivalidade entre os times, o amor familiar prevaleceu. Ele não teve problemas em desfilar sua camisa nas arquibancadas, onde a atmosfera era de descontração e brincadeiras entre os torcedores rivais.

Como um verdadeiro torcedor, Douglas não escondeu a rivalidade que vem à tona em jogos como o desse dia. “Espero passar a faixa para o Palmeiras”, brincou ele, ao destacar o espírito leve que reinava no setor. “Já combinamos: se o Palmeiras vencer, deixo eles e vou para a festa. Se o Flamengo ganhar, vou comemorar com eles”, completou mesmo em meio às provocações e risos do público à sua volta.