Em 2025, Raphael Veiga atravessa a sua temporada mais desafiadora desde que Abel Ferreira assumiu o comando do Palmeiras em 2020. Historicamente conhecido por ser um jogador decisivo em campanhas vitoriosas, o meia não conseguiu manter o nível de desempenho que o consagrou como um dos pilares da equipe. Essa oscilação, aliada ao desempenho coletivo aquém do esperado, resultou em um impacto significativamente menor em comparação aos anos anteriores.
A queda de rendimento de Veiga se tornou ainda mais evidente em momentos cruciais, como na final da Libertadores, onde o Palmeiras foi derrotado pelo Flamengo por 1 a 0 em Lima. Neste jogo decisivo, a atuação do camisa 23 foi considerada discreta, e muitos o apontaram como um dos jogadores que menos se destacaram na partida. A falta de criatividade e intensidade ofensiva foi um fator crucial, já que a equipe, em toda a final, não conseguiu acertar um único chute ao gol.
Os números também evidenciam essa fase atípica. Em temporadas anteriores, Veiga frequentemente figurava entre os líderes em assistências e gols do elenco, mas em 2025 sua contribuição foi significativamente menor. Essa queda estatística acendeu um sinal de alerta tanto entre a diretoria e comissão técnica quanto entre os torcedores, gerando preocupações sobre sua forma e influência no jogo.
Além disso, a falta de eficiência nas bolas paradas, tradicionalmente uma das suas grandes habilidades, foi notória. Veiga apresentou um desempenho abaixo da média em escanteios, faltas diretas e pênaltis, momentos que costumavam ser decisivos para o Palmeiras em competições sul-americanas. Essa perda de eficácia reduziu as opções ofensivas da equipe, que frequentemente dependia de sua qualidade nessas situações para superar adversários difíceis.
Com o aumento da pressão, tanto da torcida quanto da mídia, o ambiente se tornou mais pesado para Veiga. Reconhecido por sua personalidade calma e habilidade em momentos decisivos, ele agora enfrenta críticas mais frequentes. A soma de grandes partidas acumuladas, a cobrança por resultados e o cansaço da temporada contribuíram para essa atmosfera complicada ao seu redor.
Apesar das dificuldades, Abel Ferreira continua a acreditar no potencial de Veiga. O treinador vê o meia como uma peça fundamental na estrutura tática do Palmeiras, mesmo diante de um desempenho abaixo do esperado. Ferreira tem confiança na capacidade do atleta de se recuperar e retornar ao nível que o consagrou nos anos anteriores.
Para Veiga, o próximo passo é transformar esse período desafiador em uma oportunidade de aprendizado e renovação. Ele terá a chance de começar do zero, aprimorando aspectos físicos e técnicos, e buscando novamente o protagonismo que lhe rendeu reconhecimento nacional e internacional. A diretoria do Palmeiras também acredita que ele será um elemento chave na reconstrução do elenco após a dolorosa derrota na Libertadores. Para um jogador com o histórico de Veiga no clube, a expectativa é que 2026 represente um ano de recuperação e reafirmação.
300 visitas - Fonte: Verdão Web
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Tá passando da hora de vendê-lo ou colocá-lo em uma negociação com outro jogador....ex: Gerson ex Flamengo.