Apesar da cinco vitórias consecutivas, Oswaldo de Oliveira fez questão de lembrar que esse é apenas o começo de uma longa temporada
A goleada por 4 a 1 sobre o Vitória da Conquista-BA, nesta quarta-feira (04), fora de casa, fez o Palmeiras eliminar o jogo de volta da primeira fase da Copa do Brasil e, consequentemente, avançar de fase na competição nacional.
Atuando em um gramado ruim, que impossibilitou algumas jogadas com toque de bola rápido, o Verdão encontrou dificuldades, mas embalou três gols nos minutos finais do duelo e garantiu a sua classificação no torneio.
O técnico Oswaldo de Oliveira, por sua vez, comentou o triunfo palmeirense. “Foi excelente. Não diria que foi inesperado porque a gente se planeja para isso, mas, dentro das circunstâncias, com a saída do Arouca (expulso na segunda etapa), a equipe se superou e soube explorar muito bem a situação dos últimos 15 minutos e marcar os gols que nos deram a classificação”, declarou o comandante, falando também sobre a má qualidade do gramado do estádio Lomanto Júnior.
“Não é usual grandes equipes jogarem nestas condições, mas é uma característica da competição que temos de encarar. Sabemos que passaremos por isso na fase preliminar da Copa do Brasil. O pessoal daqui trabalhou muito para dar uma condição boa ao campo. A administração do estádio fez um bom trabalho, tentou deixar nas melhores condições, mas ainda ficou aquém do que um país pentacampeão mundial precisa”, disse.
Mesmo com o resultado elástico nesta quarta, o treinador pediu calma e tranquilidade com o clube alviverde. “É um trabalho que está sendo desenvolvido ainda. Temos um caminho longo a ser percorrido. Temos de reconhecer que os nossos grandes adversários ainda estão por vir. As equipes mais preparadas, com um nível técnico muito superior. Estamos bem encaminhados e trabalhando bem, mas temos muito chão para percorrer”, alertou Oswaldo.
Por fim, o técnico já projetou o duelo do próximo sábado (07), às 18h30, com o Bragantino, no Allianz Parque, pelo Campeonato Paulista. “Não penso em poupar jogadores, mas lógico que temos que administrar todos os fatores. Temos os departamentos de fisiologia e fisioterapia, e todos serão analisados. A recuperação dos atletas será analisada. Se houver uma necessidade extrema, claro que poderemos fazer uma substituição ou outra”, completou.
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