Este novo valor representa um crescimento em relação ao recorde anterior de R$ 1,4 bilhão registrado no último ano. A projeção do faturamento inclui a variação cambial proveniente de transações em moeda estrangeira, assim como aplicações financeiras. Até outubro, último mês com balancete disponível no site oficial do clube, o Palmeiras já havia faturado R$ 1,36 bilhão, dos quais quase R$ 600 milhões vieram da venda de atletas.

Durante o ano, o Palmeiras teve um desempenho notável no mercado de transferências, destacando-se as vendas do zagueiro Vitor Reis ao Manchester City por R$ 220 milhões, em janeiro, e de Richard Ríos ao Benfica, em julho, pela quantia de R$ 136 milhões. O total obtido com essas duas transações, que somaram R$ 356 milhões, foi suficiente para ultrapassar a meta inicial de vendas, que era de R$ 300 milhões.

Ainda que tenha enfrentado três vice-campeonatos nas competições do Campeonato Paulista, Brasileirão e CONMEBOL Libertadores, o Palmeiras conseguiu arrecadar uma quantia significativa em premiações, incluindo a participação no Mundial de Clubes da FIFA no meio do ano. Para 2026, a previsão de arrecadação do clube é de R$ 1,2 bilhão, com 32% desse valor, aproximadamente R$ 400 milhões, proveniente da negociação de jogadores.

Além disso, segundo a ESPN, o Palmeiras busca aumentar a arrecadação com patrocínios em seu uniforme, com expectativas de captar entre R$ 20 e R$ 30 milhões para duas áreas ainda disponíveis, o que poderia elevar o total de receitas nessa categoria para cerca de R$ 300 milhões, incluindo bônus previstos nos contratos. Os números recentemente aprovados pelo Comitê de Orientação e Fiscalização do Palmeiras indicam que o clube espera arrecadar aproximadamente R$ 288 milhões apenas entre patrocínios e licenciamentos de marca, correspondendo a 24% da meta de R$ 1,2 bilhão esperada para o próximo ano.