Wesley já pulou o muro, mas Palmeiras ainda não pagou (Foto: Ari Ferreira/ LANCE!Press)
O presidente Paulo Nobre estava disposto a oferecer um acordo a Antenor Angeloni, presidente do Criciúma e fiador da contratação do volante Wesley, realizada em 2012, mas a ideia não foi aprovada pelo Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do Palmeiras. O clube aposta na lentidão da Justiça para ficar mais alguns anos sem colocar a mão no bolso.
Para vender Wesley, o Werder Bremen (ALE) exigia um fiador no negócio. Antenor Angeloni topou e, como o Palmeiras - à época presidido por Arnaldo Tirone - não honrou com as parcelas, acabou pagando os R$ 21 milhões da contratação.
Nobre queria quitar o débito, com correção, em 36 parcelas mensais de aproximadamente R$ 700 mil. O COF considerou o valor muito alto e entendeu que desembolsar esta quantia mensalmente prejudicaria muito as contas do clube.
Na Justiça, Angeloni já conseguiu bloquear parte das cotas de TV do clube, mas a decisão foi revertida posteriormente. Até o último dia 27 de fevereiro, os direitos econômicos de Wesley serviam como garantia para ele: se o Palmeiras fosse condenado a pagar a dívida e novamente não honrasse com o compromisso, o jogador passaria a "pertencer" a Angeloni, que ficaria com o dinheiro de uma eventual venda.
Com o fim do contrato de Wesley, que agora defende o São Paulo, o Palmeiras substituiu esta garantia: agora, são os direitos econômicos de Cleiton Xavier, informação publicada pelo Uol Esporte e confirmada pelo LANCE!.
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