A frustração da torcida não se deve apenas à ausência de taças, mas à forma como o ano se desenhou. O Verdão amargou o segundo lugar em três das principais competições da temporada: Campeonato Brasileiro, Libertadores e Paulistão. A sequência de "quase" gerou uma onda de críticas intensas à diretoria, especialmente à presidente Leila Pereira, e à comissão técnica.

Investimento Milionário e Falhas Defensivas
Mesmo com um investimento superior a R$ 700 milhões na montagem do elenco, o Palmeiras sofreu com a instabilidade defensiva. Nomes como Murilo, Bruno Fuchs e Micael estiveram sob os holofotes por desempenhos abaixo do esperado.

Micael, especificamente, viveu uma relação de altos e baixos com a arquibancada. Embora tenha tido lampejos positivos, sua atuação como titular na decisão do Mundial contra o Chelsea não convenceu os torcedores, deixando sua reputação desgastada para 2026.

Mercado Travado e Futuro
A busca por um zagueiro de hierarquia foi o "calcanhar de Aquiles" da diretoria ao longo do ano. Interesses em Nino (Zenit), Vitão (Inter) e Tuta (Eintracht Frankfurt) foram ventilados, mas nenhuma negociação chegou a um desfecho positivo.

Para a próxima temporada, a expectativa é de ajustes pontuais e uma cobrança imediata por resultados. A torcida aguarda por uma reformulação que resgate a tradição de vitórias e apague a imagem de um 2025 marcado pela falta de eficiência nos momentos decisivos.

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