No entanto, tirar o camisa 9 da Academia de Futebol não será tarefa fácil. O Palmeiras investiu 25,5 milhões de euros em sua contratação e o jogador possui vínculo até 2029. A diretoria, liderada por Leila Pereira, adotou uma postura de "vendedor difícil", inspirada nas negociações recordes de Vitor Reis (City) e Richard Ríos (Benfica), visando proteger o patrimônio técnico de Abel Ferreira para 2026.

Orçamento Bilionário e a Estratégia de Vendas
O clube já traçou suas metas financeiras e elas passam, necessariamente, pela valorização de seus ativos.

Os pilares da manutenção de Vitor Roque no Palmeiras:

Meta de Arrecadação: O orçamento aprovado para 2026 prevê uma receita de R$ 1,2 bilhão. Desse montante, R$ 400 milhões devem vir de negociações de atletas, mas a ideia é diluir esse valor em várias peças, e não em um único titular absoluto.

Protagonismo no Brasileirão: Dos 20 gols de Vitor Roque, 16 foram no campeonato nacional, provando que ele é o motor ofensivo do time em jogos de pontos corridos.

Parceria com Flaco López: A comissão técnica vê na dupla com o argentino a base para a disputa da Libertadores 2026, considerando a saída de Roque um "prejuízo técnico irreparável" no momento.

Segurança Contratual: O contrato longo permite ao Palmeiras exigir o valor total da multa ou bônus que superem as expectativas, mantendo o controle total da narrativa.

A possível saída de Vitor Roque seria um golpe no planejamento esportivo, mas um alívio imediato para as metas fiscais do clube. O desafio de Leila Pereira será equilibrar a saúde financeira com o anseio da torcida por reforços, e não por mais perdas de ídolos para a Premier League.

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