Apesar do interesse técnico, as cifras envolvidas na operação representam um desafio histórico. O clube saudita estipulou o valor de venda em 25 milhões de euros (mais de R$ 163 milhões), montante que colocaria o defensor no topo das contratações mais caras da história alviverde, rivalizando com o investimento recorde feito em Vitor Roque.

Além do alto custo de transferência, a estrutura salarial de Ibañez é outro ponto de grande complexidade. No Al Ahli, o defensor recebe cerca de 10 milhões de euros anuais, o que equivale a aproximadamente R$ 5 milhões por mês. Para efeito de comparação, o valor supera os vencimentos do técnico Abel Ferreira, hoje na casa dos R$ 3 milhões mensais.

Dessa forma, a viabilidade do negócio dependeria não apenas de uma engenharia financeira robusta por parte da diretoria liderada por Leila Pereira, mas também de uma disposição do atleta em reduzir drasticamente seus ganhos para retornar ao futebol brasileiro.

Roger Ibañez viveu uma ascensão meteórica desde que deixou o Fluminense em 2019. Após passagens sólidas por Atalanta e Roma, na Itália, o zagueiro consolidou-se como uma peça valiosa no mercado europeu e asiático, chegando a ser figura constante em convocações da Seleção Brasileira. O Palmeiras segue monitorando o mercado, buscando opções que unam qualidade técnica e equilíbrio orçamentário para os desafios de 2026.

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