A estreia de Jesus: susto, vontade de 'explodir' e aplausos no vestiário

8/3/2015 08:07

A estreia de Jesus: susto, vontade de 'explodir' e aplausos no vestiário

Atacante de 17 anos conta que não acreditou quando foi chamado por Oswaldo, revela cansaço exagerado por causa da ansiedade e agradece apoio dos colegas

A estreia de Jesus: susto, vontade de 'explodir' e aplausos no vestiário

Gabriel entrou na vaga de Leandro Pereira aos 27 do segundo tempo (FOTO: Ari Ferreira)



Gabriel Jesus, enfim, fez sua estreia como profissional. A maior promessa da base do Palmeiras nas últimas décadas substituiu Leandro Pereira aos 27 minutos do segundo tempo da vitória por 1 a 0 sobre o Bragantino, neste sábado, e conseguiu superar a ansiedade para protagonizar bons lances, levantar a torcida e receber aplausos dos companheiros no vestiário do Allianz Parque, mesmo sem conseguir "explodir" com um gol.



- Tive uma chance ali no fim, mas peguei errado. A ideia era fazer o gol, explodir, fazer o estádio explodir (risos). Mas fiquei muito feliz por entrar no vestiário e ver todo mundo me olhar e dar parabéns - disse o jovem de 17 anos, considerado um fenômeno pelo número de gols marcados pelos times sub-17 e sub-20 do Verdão.



Ficar no banco de reservas não era uma novidade para Gabriel. Em 2014, ele foi uma das opções de Ricardo Gareca no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG, no Pacaembu. Nesta temporada, sua primeira convocação foi para o duelo com o Vitória da Conquista (BA), quarta-feira passada, na Bahia. A ideia de Oswaldo nesta ocasião era melhorar o entrosamento dele com o grupo.



Deu certo. "Adotado" pelos jogadores mais experientes, como o argentino Cristaldo, Gabriel tem recebido conselhos e garante que não perde a tranquilidade no dia a dia de jogador profissional.



Tanto que passou a noite anterior ao duelo com o Bragantino, seu primeiro no Allianz Parque, rindo das piadas de Maikon Leite no quarto da concentração. Mas o cenário mudou quando Oswaldo o tirou do aquecimento para lançá-lo ao gramado.



- Estava com o Maikon Leite na concentração, a gente ficou conversando, dando risada. Até me surpreendi porque consegui dormir cedo, era meu primeiro jogo aqui na arena. Mas quando o professor falou "Gabriel, Gabriel", olhei duas vezes, porque não imaginava. A ansiedade fez até eu abafar (perder o fôlego) um pouco, porque entrei acelerando demais. Mas é normal, fiquei muito feliz com o apoio da torcida - contou.



- Os caras me passam confiança, me fazem ficar calmo.



O Oswaldo também falou para eu manter a calma, não entrar ansioso, mas não tem como. Eu fiquei - completou o garoto, que terá de esperar por sua próxima chance, já que não será relacionado para pegar o Santos, quarta.









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