Valdivia durante treinamento do Palmeiras em janeiro de 2015. Foto: Reginaldo Castro/Estadão Conteúdo
O Palmeiras ainda tem esperança de manter Valdivia no elenco, mas já admite perdê-lo a partir de 17 de agosto, data do fim do contrato. “A gente não vai morrer se o Valdivia sair, assim como a carreira do Valdivia não vai acabar”, avalia o diretor-executivo de futebol alviverde, Alexandre Mattos.
Em São Paulo desde quinta-feira, o pai do chileno esperava se reunir na manhã desta segunda-feira com a diretoria, a fim de iniciar as negociações para a renovação. Porém, o encontro foi adiado a pedido do clube. Especula-se que o Palmeiras oferecerá um salário fixo de R$ 250 mil e uma parte variável de até R$ 150 mil de acordo com o número de jogos que ele atuar - hoje, Valdivia fatura R$ 500 mil fixos.
“Se as partes conseguirem se ajustar financeiramente, a tendência é que ele fique, até porque o jogador diz que está feliz no Palmeiras e a gente gosta de tê-lo aqui”, pondera Mattos.
Valdivia ainda não estreou em 2015, porque se recupera de uma contusão muscular. E, no que depender de Osório Furlan Júnior, conselheiro dono de 36% dos direitos econômicos do meia, Valdivia só volta a vestir a camisa alviverde depois de resolver seu futuro. “Todo mundo sabe que ele tem um problema crônico e pode se machucar se fizer quatro jogos seguidos”, alerta Furlan, de olho no risco de perder a chance de negociá-lo em caso de nova lesão.
“O Palmeiras é o maior interessado em uma venda, já que ainda deve 13 parcelas ao Banco Banif. Eu coloquei R$ 5,5 milhões, mas já recuperei esse dinheiro com outros negócios, então nem me preocupo tanto”, finaliza Furlan, que nunca teve uma relação das melhores com o jogador.
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