Oswaldo de Oliveira ainda não 'engoliu' sua demissão do Santos, em setembro de 2014
A partida entre Santos e Palmeiras, na Vila Belmiro, será especial para o técnico Oswaldo de Oliveira nesta quarta-feira. Encarar o time alvinegro pela primeira vez, após sua segunda passagem pelo clube, tem um sabor especial pela forma com que trabalhou e saiu do clube no ano passado. E ele não esconde de ninguém que é um confronto que mexe com ele.
"Santos é uma cidade que amo. O Santos é um clube que me deu as maiores lições de futebol. Eu ia ao Maracanã com o meu pai para ver o Santos e deixei muitos amigos no clube nessas passagens que tive por lá", recordou o treinador, que trabalhou em 2005 e no ano passado na Vila Belmiro. Em 2014, ficou do início do ano até setembro, quando foi demitido de forma surpreendente, como aconteceu atualmente com Enderson Moreira.
Se para a cidade e o time do Santos, Oswaldo é só elogios, o mesmo não se pode dizer quando se refere a diretoria passada, com quem ele trabalhou. "A torcida do Santos me apoiou desde o início e contestou minha saída. Os frutos estão sendo colhidos agora, com as revelações do clube, que muitos começaram a ter espaço comigo. A única ressalva que faço é para a diretoria passada, que não honrou com o que foi combinado comigo, ao contrário dessa atual diretoria. Na segunda-feira mandei minha carteira de trabalho foi para Santos e nesta terça já voltou assinada com a rescisão", contou.
Oswaldo deixou o Santos em setembro, mas ainda não havia registrado a sua rescisão na carteira de trabalho. Ele alega que recebeu o salário até maio apenas e, por isso, critica a postura da diretoria anterior.
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