Ricardo Oliveira supera Prass e decreta derrota verde na Vila (FOTO: Miguel Schincariol)
"Incômodo". Em quatro ocasiões durante sua entrevista coletiva, nesta quinta-feira, o volante Arouca usou este termo para definir o sentimento do Palmeiras após mais uma derrota em clássicos.
Depois de vencer seis jogos seguidos, o Verdão perdeu por 2 a 1 para o Santos e viu aumentar a pressão para o último encontro com rival na primeira fase do Paulistão: dia 25 de março, contra o São Paulo, no Allianz Parque.
Os jogos contra XV de Piracicaba, domingo, na arena, e São Bernardo, dia 22, fora de casa, viraram preparativos.
Mas o clube tenta espantar essa pressão natural por bons resultados em grandes jogos. Importante mesmo, na visão de atletas e comissão técnica, é chegar aos mata-matas do Paulistão com a equipe ideal.
Nesta etapa do torneio, Oswaldo de Oliveira enfim poderá contar com Cleiton Xavier e, se não houver nenhum imprevisto, também com Valdivia.
- Não vou entrar no chavão, no highlight, vamos com calma. Não está faltando nada, vamos trabalhar para chegar com tranquilidade na fase final, se Deus quiser.
Continuamos em uma posição muito boa no grupo (líder do Grupo C, com seis pontos a mais que o Botafogo-SP, segundo colocado). Não vou ficar com essa ideia fixa de vencer clássico - disse o treinador.
- O Palmeiras está evoluindo e tem que evoluir muito mais. Não foi porque ganhou seis jogos que se tornou um time imbatível. O professor tem treinado muito e com certeza vai treinar muito mais, os jogadores estão se dedicando. A fase decisiva está chegando. Perder nunca é bom, mas perdemos num momento que não é mata-mata - emendou Arouca.
Foi justamente contra o São Paulo, último dos grandes rivais da primeira fase, a última vitória verde em clássicos: em fevereiro de 2014, Valdivia e Alan Kardec garantiram os 2 a 0 no Pacaembu. Já são dez jogos de jejum: dois empates contra o Corinthians e oito derrotas (quatro para o Santos, duas para os tricolores e duas para o Corinthians).
Além do revés para o Santos, o Palmeiras já havia sido derrotado pelo Corinthians em 2015, por 1 a 0, no primeiro Dérbi do Allianz.
- Tu vai analisar se o time está pronto ou não só porque ganhou um clássico? Na minha opinião, não. Não conseguimos o resultado, mas fizemos jogos parelhos contra Corinthians e Santos - disse o goleiro Fernando Prass, na quarta.
De 2000 para cá, o Palmeiras leva desvantagem contra seus três rivais. Foram 135 clássicos e apenas 36 vitórias (apenas 26,6% do total).
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