Perto do 100º jogo no Palmeiras, goleiro espera marca mais expressiva

Fernando Prass completará 100 jogos pelo Palmeiras neste domingo (Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras)



A partida contra o XV de Piracicaba, no domingo, será especial para o goleiro Fernando Prass, que entrará em campo pela 100ª vez com a camisa do Palmeiras. Apesar de festejar a marca, o jogador ainda a considera pequena e almeja números mais expressivos no clube, apesar de ainda não saber se renovará seu contrato.



“A renovação pode sair agora, quando faltarem seis meses, no último dia do contrato ou pode até não acontecer. É algo que depende da relação entre jogador e clube. Eu me sinto muito bem no Palmeiras, chegando aos 100 jogos, que é uma marca até certo ponto importante, mas pouco significativa ainda. Comemoro porque é difícil fazer este número em um time grande, pela rotatividade e as dificuldades que passei, mas vou valorizar mais quando tiver 200, 300 jogos, que são números para jogador ficar marcado”, comentou.



Fernando Prass iniciou sua trajetória pelo Palmeiras em 2013, sendo titular desde então, e tem vínculo até dezembro. Porém, o goleiro não atingiu antes a marca porque sofreu lesão no ombro em seu primeiro ano no clube, além de ter machucado o cotovelo na temporada passada. Aos 36 anos, o atleta é um dos líderes do elenco e considera normal sua condição.



“Jogador que faz 100 jogos cria uma identificação com o grupo. Mesmo não sendo formado aqui, fui muito bem recebido desde o começo, correspondi em campo e isso ajudou na minha identificação, porque ajuda a ter respeito da torcida. Tenho uma idade maior que alguns jogadores, tirando o Zé Roberto, e a liderança aflora um pouco mais”, comentou.



No início deste ano, o goleiro viu aumentar a concorrência no Palmeiras, que contratou o ex-santista Aranha. Porém, até o momento, Prass foi o titular de todos os jogos da temporada, elogiando o reserva imediato.



“Temos uma relação tranquila, assim como com os meninos. Nós nos respeitamos e trabalhamos forte, não somos meninos. Já passei pela situação de chegar a um clube. O que a gente tenta é a ambientação o mais rápido possível. O Aranha está praticamente integrado ao grupo, já viajou e concentrou, e está disponível ao treinador. A única preocupação que temos é fazer um ambiente bom para que todo mundo possa trabalhar bem”, completou.

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